Paraíba: 98% das cidades têm problemas com lixo

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública a falta de coleta diária gera 20 mil toneladas de lixo que vão parar em lixões, terrenos baldios e rios. O descarte inadequado, além de prejudicar o meio ambiente, gera problemas de saúde pública.

Com o passar do tempo, esse quadro vem se agravando em todo o país. Só no Nordeste, 68% dos resíduos domésticos têm destino impróprio. Um estudo do Ibama mostra que 98% dos municípios paraibanos têm problemas com o lixo.

Em Campina Grande, o segundo município mais populoso do estado, o lixo produzido por quase 400 mil moradores é despejado em um lixão a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento. A prefeitura diz que há um projeto de criação de um aterro sanitário, mas não há data prevista.

De acordo com o superintendente do Ibama da Paraíba, Ronilson José da Paz, a questão do lixo é negligenciada pelas prefeituras. "A multa não vai para a pessoa física do prefeito, mas para a prefeitura e quem termina pagando é a população", explicou durante reportagem veiculada na TV Record.

O custo de um aterro sanitário varia de 5 a 10% do orçamento de uma cidade, por isso o Ibama acredita que a solução está na integração dos municípios para desenvolver uma gestão compartilhada do lixo baseada no reaproveitamento dos materiais. O investimento em reciclagem, além de gerar empregos, diminui o volume do lixo.

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