São Paulo tem passarela exemplo

Quando falamos em reciclagem, a primeira ideia que vem à cabeça é a existência dos cestos de lixo de cores diversas. Depois de um tempo de explicação sobre a utilidade de cada um deles, do que estão aptos a receber, além de não lembrarmos o que cada cor representa, esquecemos que a reciclagem é a passarela que sustenta a nossa qualidade de vida.

A Passarela Verde, que fica na avenida Eusébio Matoso, zona oeste de São Paulo, foi construída a partir da utilização dos materiais reciclados. Ela é toda feita de objetos reaproveitados. Inaugurada há quase um ano, ela tem 95 metros de extensão. Os paineis, por exemplo, foram feitos de uma mistura de diversos tipos de plástico. As sobras do material usado na construção dos paineis serviram para construir os bancos de uma praça, localizada ao lado da passarela.

Para formar as placas de piso, foram usados 1500 pneus. Ou seja, centenas de pneus que deixaram de ser enviados para os aterros sanitários ou para a beira dos rios. As embalagens de pasta dental se tornaram o revestimento dos elevadores. O bambu estrutura parte do teto, pois ele absorve grande quantidade de dióxido de carbono para crescer. O piso é permeável, o que faz com que a água da chuva chegue ao solo.

O telhado verde cobre toda a passarela e permite a penetração da água da chuva. Tal processo, além de ajudar a combater as ilhas de calor, locais onde a temperatura é muito alta por causa do concreto e do asfalto, evita a ocorrência das problemáticas enchentes, cuidados importantes para qualquer grande cidade.

São atitudes assim que farão a diferença para a formação de uma nova economia. Por isso, vale a pena adotar essas práticas alternativas. Em nossas casas, podemos adotar o hábito de separar o lixo reciclável para o pessoal da coleta seletiva. Temos ainda a opção de deixar materiais considerados perigosos, como a bateria do celular e a pilha, nas instituições que dão um destino adequado, bem distante dos recursos naturais. O meio ambiente agradece.

Não deixe de comentar essa publicação. Se preferir, mande uma mensagem para a autora do texto no seguinte e-mail: ctaroberta@gmail.com

0 comentários: