Setor de plástico investirá R$ 7 milhões em campanha de defesa das sacolinhas

Enquanto o comércio, com destaque para os supermercados, discute formas para substituir as sacolinhas plásticas, empresários do setor de plástico e petroquímico anunciaram o investimento de R$ 7 milhões em campanha publicitária para defender o uso do material. O objetivo da campanha será trabalhar com a reutilização e descarte apropriado dos sacos plásticos para não agredir o meio ambiente.

Contratada pelo Instituto Plastivida, pela Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) e pelo Instituto Nacional do Plástico (INP), a agência de publicidade W/Brasil vai mostrar as várias funções, além de carregar as compras do mercado, que a sacola plástica tem, principalmente aquelas no ambiente doméstico, como a de receber o lixo da casa.

Em contramão a uma crescente onda de leis municipais e estaduais que proíbem o uso do plástico para a fabricação de sacolas e defendem alternativas como a utilização de sacolas de pano para carregar as compras, a indústria petrolífera acredita na conscientização da população para o descarte adequado e programas de coleta seletiva eficientes que evitem a proibição do uso do material.

Aproveitando a entrevista coletiva à imprensa na última quarta, dia 10 de setembro, em São Paulo, as entidades responsáveis pela campanha apresentaram dados que comprovam que a queima de 1 kg de sacolas plásticas descartadas gera a mesma energia que a queima de 1 kg de óleo diesel.

Caso essa relação seja provada, estará travada uma longa batalha entre ambientalistas e fabricantes de plástico que defendem ideias contrárias de utilização e reaproveitamento de um material conhecido por ser tão poluente para a natureza.

Mande uma mensagem para Carolina Vertematti, autora do texto, no e-mail: carolvertematti@gmail.com

1 comentários:

José Luiz Pereira disse...

É tudo muito contraditório. As empresas ao invés de pensarem numa alternativa para diminuir o uso do plástico e utilizá-lo como matéria prima para outro produto querem continuar com a produção poluidora de sacolinhas. Esse mercado é mesmo muito sujo e os empresário não estão nem um pouco preocupados com o fim dos recursos naturais. O que vale agora é ganhar dinheiro...
Parabéns grupo pelo blog.
Abraços