Dica 9: Evite usar sacolas plásticas

0 comentários

As sacolinhas plásticas são uma das maiores vilãs do meio ambiente. Elas demoram pelo menos 100 anos para se decompor. Como tentativa de conscientizar as pessoas, uma série de campanhas e iniciativas foram lançadas para fazer com que os consumidores refutem as sacolas plásticas e utilizem os modelos ecológicos e reutilizáveis.

Nós já tínhamos dito que a moda é ser consciente. Mesmo assim, não custa nada insistir para que você pratique a sustentabilidade. Alguns modelos de pano, nylon e plástico reciclado estão sendo vendidos em lojas e supermercados de todo o país. Vale a pena gastar um pouco mais para comprar sua sacola, porque ela será para a vida toda, e você estará contribuindo para um planeta melhor.

Tomada giratória economiza energia

0 comentários

Na quarta dica de economia alternativa, mostramos que os aparelhos eletrônicos ligados na tomada ou em modo “stand by” consomem energia elétrica da mesma forma. Por mais que saibamos da vantagem de deixar os equipamentos que não estão em uso desconectados da tomada, ninguém está livre de simplesmente esquecer de tomar esse cuidado.

Pensando nessa possibilidade, o designer japonês Yong-jin Kim desenvolveu uma tomada que corta a transmissão de eletricidade ao ser girada, como faz, por exemplo, o botão da máquina de lavar roupa.

A
Power Socket SWITCH, nome escolhido para o invento, reduz em até 11% o valor da conta de luz. E a forma de usar é bem simples. Depois de utilizar o aparelho, basta girar a tomada em 45 graus para que a corrente elétrica seja cortada. Para permitir a volta da energia, é só girar a tomada para o lado original.

Crédito Foto: Reprodução Site


O produto ainda não está sendo comercializado. Quando for, tenham certeza de que avisaremos. Como sabemos, o mundo precisa poupar energia e recursos naturais. De quebra, economizamos alguns trocados. Para conhecer melhor o dispositivo, acesse o site do criador.

Se você quiser mandar uma mensagem para a autora Carolina Vertematti, escreva para carolvertematti@gmail.com

Vídeo: "The Story Of Stuff"

1 comentários

O documentário de 20 minutos de duração "The Story of Stuff" (em português: "A Estória das Coisas") mostra os nefastos efeitos para o mundo em que vivemos do consumismo, o famoso consumo sem fim, quando as pessoas compram por comprar, sem que exista necessidade para tanto.

Esse trabalho foi realizado pela americana Annie Leonard, uma ativista do Greenpeace, conhecida pelas palestras que evidenciam como o modo de vida americano, baseado na produção e no consumo sem limites, resulta na devastação das florestas, na destruição dos topos das montanhas, na poluição das águas e no envenenamento dos animais e dos próprios seres humanos.

Desde 2007, quando o filme foi colocado na internet, seis milhões de pessoas já conferiram somente no site oficial (http://www.storyofstuff.com/). No YouTube, foram outros milhões de cidadãos. Até mesmo as escolas dos Estados Unidos estão fazendo com que seus alunos vejam.

Assista, portanto, ao "The Story Of Stuff", com legendas em português, logo abaixo:


Comente a publicação. Se preferir, você pode conversar com Bruno Toranzo, por meio do e-mail brunovdpt@hotmail.com

Sininho será a nova "embaixadora verde" da ONU

2 comentários

Crédito Foto: Divulgação
A fadinha amiga do Peter Pan, Sininho, vai ser a nova "embaixadora verde honorária" da Organização das Nações Unidas. O objetivo é conscientizar as crianças dos problemas ambientais. De acordo com a ONU, nove em cada dez desastres naturais estão relacionados ao aumento da temperatura global. A próxima e tão esperada conferência do clima ocorre, entre os dias 7 e 18 de dezembro, na cidade de Copenhague, na Dinamarca.

A escolha da personagem da Disney como embaixadora do meio ambiente está relacionada ao fato da personagem sempre ter vivido em harmonia com a natureza. A posse da fadinha será nesse domingo, data da estreia do desenho animado "Sininho e o Tesouro Perdido", no canal Disney Channel.


Para enviar seu comentário, mande uma mensagem para ctaroberta@gmail.com

Dica 8: Doe tudo aquilo que não for mais usar

0 comentários

Sabe aquele rádio-relógio que não está funcionando bem? Você pode encaminhá-lo para alguém que precise. Em vez de jogá-lo fora, pratique a doação. O que você acha de exercitar o lado solidário e passar para frente os bens materiais que não utilizará mais?

São boas as razões para doar quando ganhar ou comprar um objeto que você já tem. Por exemplo, uma rede de varejo faz uma promoção, e você aproveita para comprar um novo aparelho de televisão. É uma ótima ideia doar o equipamento antigo para uma instituição de caridade ou para uma pessoa que não tenha condições financeiras.

O mesmo pode ser feito com roupas, calçados, móveis, utensílios domésticos, brinquedos. Com certeza, você se sentirá
útil e renovado por ajudar quem precisa e aliviado por contribuir com a redução do lixo no planeta. A boa ação despertará em você a responsabilidade na hora de consumir.

Seja solidário!

Quando o lucro prevalece...

1 comentários

Uso do hormônio artificial nas vacas pode contaminar o leite
Desenvolvido pela Monsanto, o Posilac aumenta a produção de leite, mas faz com que as infecções nos animais sejam muito mais comuns.

Para aumentar a produção de leite das vacas, a Monsanto, gigante industrial da agricultura e da biotecnologia, desenvolveu há alguns anos um hormônio. De fácil aplicação nos animais, o rBST (substância somatotropina bovina recombinante) faz com que os produtores aumentem seu faturamento, já que vão vender um volume cerca de 10% maior de leite.

Mas o Posilac, nome comercial do rBST, enfraquece o sistema imunológico da vaca, causando, com frequência, uma série de graves problemas, com destaque para dificuldade de reprodução e mastite, uma inflamação da glândula mamária cujos agentes infecciosos são bactérias. Nos momentos críticos da doença, o animal sente uma dor intensa e o úbere, região das tetas, apresenta grumos, pus e sangue. O leite retirado durante esse período está contaminado, porque a quantidade de bactérias é muito maior do que a encontrada quando a vaca está sadia.

Outro problema do hormônio artificial está na possibilidade de desenvolver, com o passar do tempo, até mesmo câncer no organismo humano. Por ser geneticamente modificado, alterando as características naturais da própria vaca, os críticos dizem que o consumo é prejudicial.

Já a multinacional argumenta que laboratórios americanos e instituições de pesquisa fizeram os testes para comparar as vacas que não usaram hormônio com aquelas que sofreram aplicação da droga. O resultado, segundo a Monsanto, foi que o leite de ambas não oferece riscos para a saúde. “O leite de vacas tratadas (com o Posilac) é tão seguro quanto o leite de vacas não tratadas. Isso foi confirmado pela Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Associação Médica Americana, pela Associação Dietética Americana e pelos órgãos regulatórios de 30 países”, afirma em um dos textos sobre o assunto no site corporativo.

Mesmo com os testes que a empresa alega terem sido feitos, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia e os países da União Europeia baniram o uso do produto, justificando a medida pelos impactos causados na saúde do animal e das pessoas. De acordo com a Federação Nacional de Produtores de Leite dos Estados Unidos, perto de 430 milhões de galões de leite por ano foram distribuídos nas escolas, através dos programas financiados pelo governo, entre 2005 e 2006. Provavelmente, uma parte significativa disso foi produzida com o hormônio artificial.

Não deixe de escrever para Bruno Toranzo, o autor do texto. Envie uma mensagem para brunovdpt@hotmail.com

Premiação do GP Brasil é resultado do trabalho de reciclagem

0 comentários

Os troféus do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 foram feitos de plástico reciclado. Durante os quatro dias de competição, os membros da Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro, Coopercaps, recolheram o material nas latas de lixo do próprio autódromo. Para produzir a premiação, uma usina de reciclagem em Interlagos ficou encarregada do processo.

A iniciativa da Braskem contou com o apoio da Plastivida. De acordo com a empresa, no ano passado, cerca de 420 mil latas e garrafas plásticas de água e refrigerantes foram descartadas durante os treinos e a corrida. O coletado, mas não usado, foi enviado para usinas de reciclagem.

O design do troféu recupera o desenho desenvolvido por Oscar Niemeyer em 2008. Mark Webber, Robert Kubica e Lewis Hamilton, vencedores da corrida, receberam os troféus ecológicos.

Envie uma mensagem para a autora do texto. Escreva para ctaroberta@gmail.com

ONGs recolhem celulares para ajudar soldados e cubanos

0 comentários

Já são mais de 4 bilhões de aparelhos celulares no mundo, segundo cálculos da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Isso significa que quase 63% da população mundial conta com um telefone móvel. Entretanto, a UIT destaca que o número de linhas não representa a quantidade real de usuários, já que alguns possuem mais de um celular, enquanto que outros podem dividir uma conta.

Pensando na forma de minimizar os impactos para o meio ambiente do descarte inapropriado, algumas ONGs incentivam que os proprietários doem os aparelhos velhos. Aqueles que estão esquecidos no fundo da gaveta. Esses voluntários afirmam que se cada um dos que contam com a tecnologia reciclasse um único telefone, teríamos uma queda de emissão de gases-estufa equivalente ao que solta 4 milhões de carros.

Com o objetivo de reaproveitar o material, as americanas Cell Phone for Soldiers (ou Celulares para Soldados), organização que recolhe celulares usados para ajudar soldados americanos a falar com seus familiares, e Raíces de Esperanza, associação de Miami dedicada a melhorar a vida dos cubanos (receberam permissão do governo para ter celulares apenas no ano passado), vendem os aparelhos antigos, sem serventia para os donos anteriores, para as empresas de reciclagem.

Por meio da aplicação do valor arrecadado, a Cell Phone for Soldiers compra cartões telefônicos para que o exército os distribua entre os soldados. Já a Raíces de Esperanza separa os celulares ainda em condições de uso para que sejam utilizados no país da América Central.

Comente a publicação e mande uma sugestão de pauta para Carolina Vertematti, autora do texto, no
carolvertematti@gmail.com

Dica 7: Faça compras de mercado semanalmente e prefira alimentos orgânicos

0 comentários

É muito difícil ter dinheiro sobrando no fim do mês. Em média, as famílias brasileiras vivem com uma renda mensal de R$ 980. Com esse rendimento, elas precisam se virar para pagar as contas da água, da luz, do condomínio, da farmácia, do vestuário, da alimentação e outras que surgem no decorrer do mês.

A dica de hoje é direcionada para quem vai ao mercado. Em vez de frequentar o supermercado uma vez por mês e trazer tudo o que você acha que consumirá, organize seu orçamento para que as compras sejam feitas toda semana ou, no máximo, a cada 15 dias.

Dessa forma, você evita levar para casa alimentos desnecessários. Eles correm o risco de perder o prazo de validade antes de serem consumidos. A consequência é que, ao lado do seu dinheiro, os produtos vão parar no lixo. É o velho exagero que leva ao desperdício.

Aconselhamos também a compra de frutas e legumes da época por serem mais baratos e fresquinhos. Prefira os alimentos orgânicos, já que são produzidos sem o uso de agrotóxicos e, por isso, não prejudicam o solo. A ausência de substâncias tóxicas faz com que sejam valiosos para nossa saúde.

Selos Verdes

1 comentários

Fique atento na forma como os produtos são desenvolvidos. Esse é um importante passo para colaborarmos, como consumidores, com a preservação dos recursos naturais. Os selos verdes, por exemplo, auxiliam na hora da compra. Eles certificam a qualidade daquilo que vamos consumir, além de atestar que foram e serão causados impactos ambientais reduzidos. Para que você saiba mais sobre o assunto, destaco alguns exemplos:

Eletrodomésticos
Encontrados em eletrodomésticos, o Selo Procel de Economia de Energia, criado pelo Programa de Conservação de Energia Elétrica, é concedido pelo Inmetro e pela Eletrobrás. Os produtos que recebem esse selo possuem melhor desempenho energético. Já o Selo Conpet é destinado aos aparelhos domésticos a gás. Com os selos, as autoridades competentes atestam que os fabricantes desenvolvem equipamentos mais eficientes e de menor impacto para o meio ambiente.

Alimentos
Esses produtos precisam ser produzidos da forma mais natural possível, com a mínima interferência de produtos sintéticos, sem o uso de agrotóxicos e de pesticidas químicos. Apesar de o Brasil já contar com a Lei dos Orgânicos, algumas certificadoras incluem outros critérios, como a quantidade de água usada na irrigação.

Veganos
A Sociedade Vegetariana Brasileira e a EcoCert possuem dois selos para alimentos orgânicos. O certificado Vegano é destinado para produtos que não utilizam ingredientes de origem animal. Já o Vegano Orgânico é para os alimentos que, além de excluir carne, leite, ovos, mel e seus derivados, eliminam ingredientes que tenham gelatina, colágeno e gorduras em sua composição. Os produtos com esses selos não são testados em animais.

Florestas
O selo FSC (Forest Stewardship Council Internacional) certifica produtos que valorizam princípios de sustentabilidade, viabilidade econômica, respeito às leis ambientais e às questões sociais. No Brasil, o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal visa garantir o bom manejo das florestas, evitando, por exemplo, o desmatamento. As florestas são importantes no combate ao aquecimento global. O FSC existe em mais de 50 países. Estima-se que 80% da madeira explorada no mundo seja ilegal.

Para todos os setores
Criado pelo Instituto Life em julho deste ano, o selo é destinado para qualquer empresa que queira adotar padrões ambientais. O Instituto se dedica à gestão empresarial sustentável. O selo Life vale por cinco anos e conta com o apoio da ONU, da Convenção sobre Diversidade Biológica e do Ministério do Meio Ambiente.

Para conversar com a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

Mudanças Climáticas

0 comentários

Para cientistas, custos referentes ao clima são da ordem anual de US$ 500 bilhões
Caso os países queiram combater os efeitos do aquecimento global, estudiosos dizem que terão de ser gastos o equivalente a dez olimpíadas.

Segundo os cientistas do Instituto Internacional para Ambiente e Desenvolvimento e do Imperial College de Londres, o mundo deverá gastar muito mais do que a ONU (Organização das Nações Unidas) estimou para combater o aquecimento global. Eles calcularam que terão de ser disponibilizados de US$ 400 bilhões a US$ 500 bilhões todos os anos, valores bem distantes da faixa entre US$ 40 bilhões e US$ 170 bilhões divulgada pelas Nações Unidas.

Isso significa que os países precisam gastar o equivalente a nove ou dez vezes o orçamento dos Jogos Olímpicos de Pequim realizados no ano passado. Esses recursos devem ser utilizados em medidas que deixem de lado a dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. A mudança da matriz energética para fontes limpas, consideradas renováveis, diminuirá a emissão do dióxido de carbono, um dos principais gases-estufa. O dinheiro deve sair dos países desenvolvidos, porque as bases construídas para seu desenvolvimento são responsáveis pela elevação da temperatura ao longo da história.

“A questão financeira é central para as negociações em Copenhague. Mas se os governos estão trabalhando com números errados, poderemos ter um acordo falso, que não irá resolver os problemas”, alertou Camilla Toulmin, diretora da entidade que publicou o relatório de revisão dos gastos.

Mande uma mensagem. Estou disponível no e-mail: brunovdpt@hotmail.com

GLOBE: A bicicleta feita para o mundo

0 comentários

Crédito foto: Planeta Sustentável
Especializada na criação de bicicletas, a marca americana Specialized desenvolveu um modelo para todos os tipos de público, seja lá de qual nacionalidade for o usuário, para popularizar o veículo de duas rodas como forma de preservar o meio ambiente.

Depois de viajar para diversos países e observar os hábitos de consumo e transporte dos povos dos cinco continentes, um grupo de designers e engenheiros chegou a um consenso para criar a linha de bicicletas Globe, seis modelos cujos preços vão de US$ 300 a US$ 1,5 mil.

Pensando na substituição do carro pela bike para os grandes centros urbanos, o novo modelo encoraja os usuários a aderir à mudança. As vantagens são inúmeras, a começar pelos pneus e correntes que são protegidos com uma capa que não suja as roupas, o quadro recebeu uma inclinação que permite ao ciclista apoiar, quando a bicicleta estiver parada, os pés no chão. Além disso, os freios são hidráulicos, e as manoplas estão mais confortáveis.

Com um projeto de procedência californiana, as bicicletas são montadas em Taiwan, utilizam câmbio da Shimano, marca japonesa, sendo que o quadro é chinês, o descanso vem da Suíça e a corrente é americana. Xodó da companhia que foi a primeira a produzir mountain bikes, a Globe já tem um faturamento anual de US$ 500 milhões.

Ela foi criada para ser usada por ciclistas em qualquer tipo de topografia e terreno. Até o momento, o valor do produto impossibilita que todos tenham acesso. No entanto, o barateamento será consequência do sucesso que a bike está fazendo nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, o modelo mais simples custa R$ 2,2 mil.

Comente o texto. Para completar, não deixe de mandar um e-mail para Carolina Vertematti no
carolvertematti@gmail.com

Tietê: um rio que se foi há muito tempo

1 comentários

As reportagens do flutuador, dispositivo responsável por medir a qualidade da água do rio Tietê, da TV Globo terminaram. O resultado foi o que os olhos já mostravam, e o nariz sentia. Com nível de oxigênio baixo ao longo dos 500 quilômetros do trajeto, aliado ao mau cheiro insuportável de muitos pontos, a conclusão é que temos um rio há muito morto. Como parte do trabalho realizado pelos colegas jornalistas da emissora, levado ao telespectador ao longo de 28 dias, as matérias fizeram um levantamento do sistema de coleta e tratamento do esgoto dos municípios. Os números obtidos são realmente preocupantes. Confira as informações de algumas cidades. O tratamento diz respeito ao volume coletado.

Barueri
População (IBGE/2007): 252.748;
Coleta: 54%;
Tratamento: 0%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 37.912.200 litros por dia.

Botucatu
População (IBGE/2007): 120.800;
Coleta: 93%;
Tratamento: 95%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 2.110.980 litros por dia.

Cabreúva
População (IBGE/2007): 38.898;
Coleta: 60%;
Tratamento: 100%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 5.834.700 litros por dia.

Guarulhos
População (IBGE/2007): 1.236.192;
Coleta: 75%;
Tratamento: 0%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 185.428.800 litros por dia.

Itaquaquecetuba
População (IBGE/2007): 334.914;
Coleta: 46%;
Tratamento: 7%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 48.619.465 litros por dia.

Itu
População (IBGE/2007): 147.157;
Coleta: 98%;
Tratamento: 74%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 6.065.812 litros por dia.

Jumirim
População (IBGE/2007): 2.205;
Coleta: 90%;
Tratamento: 100%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 33.075 litros por dia.

Mogi das Cruzes
População (IBGE/2007): 362.991;
Coleta: 94%;
Tratamento: 40%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 33.975.957 litros por dia.

Osasco
População (IBGE/2007): 701.012;
Coleta: 63%;
Tratamento: 7%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 100.514.605 litros por dia.

Poá
População (IBGE/2007): 104.904;
Coleta: 86%;
Tratamento: 93%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 3.150.267 litros por dia.

Porto Feliz
População (IBGE/2007): 46.054;
Coleta: 98%;
Tratamento: 100%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 138.162 litros por dia.

São Paulo
População (IBGE/2007): 10.886.518;
Coleta: 97%;
Tratamento: 75%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 440.000.000 litros por dia.

Suzano
População (IBGE/2007): 268.777;
Coleta: 65%;
Tratamento: 70%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 21.972.519 litros por dia.

Converse com Bruno Toranzo, o autor da publicação. Mande uma mensagem para brunovdpt@hotmail.com

Entrevista "New Yorker" - Joseph Stiglitz

0 comentários

Em entrevista à prestigiada revista americana New Yorker, o estudioso Joseph Stiglitz, ex-economista-chefe do Banco Mundial, defende uma grande reestruturação da economia americana, colocando em prática o modelo sustentável, e diz que os Estados Unidos vão ficar muito tempo sem crescer. "Se o consumo interno está fraco, como verificamos agora, é impossível fazer a economia crescer de forma robusta", avalia. O economista é considerado um dos maiores críticos do capitalismo praticado nos dias de hoje.

"Precisamos gastar dinheiro nos grandes desafios, como a melhora da infraestrutura, dos serviços básicos de educação e saúde, além de reavaliarmos a política de energia."

"Boa parte da economia americana realmente precisa de reestruturação. Os princípios básicos da economia, o modo como encaramos o sistema econômico, estão baseados no século XIX. Eles não são apropriados para a realidade do século XXI. Antigamente, uma pessoa era dona do negócio. Se o negócio fosse mal, quebraria. A prejudicada seria ela mesma. Hoje em dia, as empresas são controladas por acionistas. Cada um possui uma parcela. A maior parte dos acionistas não conhece os executivos, aqueles que estão no comando, porque não participa da escolha. Caso a empresa quebre, todos vão para o buraco. O problema é que os dispositivos legais não refletem essa complexidade dos nossos tempos. Como consequência, os acionistas não podem, por exemplo, opinar, mesmo que sejam donos, em relação ao pagamento dos executivos em tempos de crise financeira."

"Saímos do fundo do poço. Mas é um erro dizer que estamos a caminho de um crescimento robusto. As pessoas simples não querem saber se saímos da recessão. O que elas querem é emprego."

"Acho provável que ficaremos sem crescer por muito tempo. É impossível crescer sem consumo. A população americana não tem dinheiro. Ela está sem dinheiro no banco. É difícil enxergar aumento no ato de poupar em um futuro próximo."

"Nós temos que dar o preço certo às coisas. O problema é que estamos tratando como se fosse de graça algo que é muito escasso, como a atmosfera, a natureza. Nós temos que fazer o mercado perceber a escassez do meio ambiente. Temos de dar os incentivos certos."

"Os mercados são centrais para o sucesso de qualquer economia. Só que é preciso que exista regulação. É preciso um constante revezamento entre governo e mercado. Nenhum governo tem a informação e a habilidade de controlar sozinho coisas complexas como a economia."



Não deixe de participar. Escreva para brunovdpt@hotmail.com e converse com Bruno Toranzo, o autor da publicação.

Curioso

0 comentários

Inglaterra e Irlanda multam quem joga bituca de cigarro nas ruas
Os ingleses punem os mal-educados em 50 libras esterlinas. Já os irlandeses cobram o salgado valor de 3 mil euros.

Para os desavisados que jogam sua bituca de cigarro nas ruas de Londres, os fiscais da cidade podem multá-los em 50 libras esterlinas, quase 200 reais. Como ocorre com as penalidades aplicadas no trânsito, a pessoa multada tem um prazo para pagar. Caso contrário, o caso é levado para a justiça.

Se você achou um exagero, preste atenção no que acontece na Irlanda. A multa por lá é muito maior: três mil euros. Isso mesmo. São quase nove mil reais de punição. Aliás, os ingleses tomaram como exemplo os irlandeses para castigar os que sujam as calçadas da capital do país.

Por ano, a capital da Inglaterra produz 177 mil toneladas de lixo. O serviço de limpeza custa 100 milhões de libras ao orçamento da cidade todos os anos. As estatísticas apontam que 2.700 toneladas do chamado lixo do cigarro, o que envolve as bitucas e embalagens dos maços, são jogadas anualmente nas ruas.

“As pessoas pensam que a bituca do cigarro não vai causar tanto impacto na quantidade final de lixo”, disse o senhor Livingstone, responsável pelo programa, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Mas, na verdade, os produtos do tabaco são um dos materiais mais comuns encontrados no lixo de Londres, e os filtros do cigarro não se decompõem facilmente”, completou.

No Brasil, ainda não existem propostas nesse sentido. Outro dia, quando estava no centro da cidade de São Bernardo, uma mulher fumava na calçada. Havia um cesto de lixo a poucos metros. Ela aguardava que a amiga a chamasse para entrar em uma agência de algum órgão do governo.

Veio o chamado. Automaticamente, sem pensar duas vezes, a fumante jogou o cigarro pouco consumido na calçada. A desculpa dos fumantes é que não há cestos de lixo suficientes nas cidades. Mas, como destacado no exemplo, a verdade mesmo está na falta de educação das pessoas. Para combater esse mal, nada melhor do que pesar no bolso, de preferência uns bons quilos, como os irlandeses brilhantemente fazem.

Comente no blog e mande uma mensagem para Bruno Toranzo, o autor do texto, no seguinte e-mail: brunovdpt@hotmail.com

Dica 6: Não jogue papel e outros tipos de materiais no vaso sanitário

0 comentários

Foram tantos anos para que as cidades desenvolvessem um sistema de tratamento de esgoto, mesmo que, na média, ainda seja ruim, e fornecessem água encanada para a população. Não coloque tudo a perder. A melhora de vida no ambiente urbano depende muito daquilo que você faz. Suas atitudes são importantes para o bem-estar da sociedade.

A dica da semana é simples, uma maneira de evitar que as cidades sofram com as enchentes nos temidos períodos de chuvas, principalmente naqueles meses de verão. Quando você usar o vaso sanitário, jogue o papel higiênico em uma lixeira. Faça o mesmo com bitucas de cigarro, cotonetes, algodão e qualquer outra coisa. Eles causam entupimento das tubulações da rede de esgotos e gastos significativos para consertá-la.

Sem falar que o vaso necessita de um volume maior de água para levar embora esses materiais.
Assim, você economiza na conta do fim do mês, além de usar de forma racional nossos recursos hídricos. Evite transtornos para você mesmo.

Lembre-se! Vaso sanitário não é lixeira!

Relógio auxilia a economizar água do banho

0 comentários

A economia de água beneficia o meio ambiente e rende uns bons trocados para o nosso bolso. Na hora de tomar banho, pense nessa afirmação. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, se uma pessoa demora 15 minutos para tomar um banho de ducha com o registro meio aberto, ela vai consumir cerca de 135 litros de água. Já um banho cinco minutinhos mais rápido, com o registro fechado na hora de se ensaboar, resulta em uma economia de 45 litros.

Essa relação não é diferente nos banhos com chuveiro elétrico. O banho de 15 minutos, com o registro meio aberto, gasta 45 litros de água. Quando adotados cuidados, como diminuir cinco minutos o banho e desligar o chuveiro na hora de se ensaboar, o consumo cai para 15 litros.

Mas para aquelas pessoas que tentam tomar um banho mais rápido e acabam se perdendo no tempo, a empresa Eco Kettle desenvolveu um relógio que pode ajudá-las a resolver esse problema.

O relógio, em forma de gota, chamado “Showerdrop”, calcula o volume de água gasto em cada banho. Se a pessoa abusa e passa do recomendado, no máximo 35 litros por banho, o relógio dispara um apito.

Para regular o relógio com as características de cada chuveiro, é preciso calcular o tempo que ele leva para encher um recipiente de um litro. Por enquanto, o relógio está à venda somente sob encomenda na internet, no site
ecokettle.com/showerdrop.

Se você tem dúvidas ou sugestões, mande uma mensagem para a autora do texto, Cintia Roberta, no e-mail:
ctaroberta@gmail.com

Tecnologia

0 comentários

Franceses incentivam a popularização dos carros elétricos
Governo e empresários vão adquirir 50 mil veículos nos próximos meses.

Já foram lançados vários projetos de carros elétricos nos últimos anos. São inúmeros os protótipos desenvolvidos pelas grandes montadoras. Eles são mostrados em renomadas feiras internacionais de veículos. Com uma tecnologia que permite conectar a bateria na tomada comum de nossas casas para recarregar a engrenagem, os veículos elétricos fazem parte da solução para o problema do aquecimento global. O empecilho está na viabilidade financeira (justificativa tradicionalmente dada pelo setor automobilístico) da produção em larga escala.

Seja como for, o governo e os empresários franceses não estão interessados nesse histórico nebuloso. Nos próximos meses, empresas públicas e privadas e órgãos de Estado da França vão adquirir 50 mil veículos que dependem da eletricidade para se mover. Para complementar o incentivo, o país lançou o chamado Fundo Estratégico de Investimentos (FSI), dotado de 1,5 bilhão de euros, que investirá na produção de baterias e no aperfeiçoamento da tecnologia.

Paralelamente, o presidente Nicolas Sarkozy fechou parceria com um consórcio de empresas, como o grupo Renault-Nissan, para construir uma fábrica de baterias de lítio na cidade de Flins, local próximo de Paris. A intenção é fazer com que a capacidade do empreendimento seja de 50 mil baterias por ano em 2011 e de 250 mil em 2015.

O motor de combustão dos carros lança diariamente um volume preocupante de dióxido de carbono no ar. Considerado um gás do efeito estufa, o CO², ao lado de outros gases, é o responsável pelo aumento da temperatura média do planeta. O veículo elétrico, com a comercialização dos seus modelos, faria com que a fuligem preta que sai dos escapamentos virasse passado.

Converse com Bruno Toranzo, o autor do texto. Estou esperando a sua mensagem. Envie um e-mail para brunovdpt@hotmail.com

Brasil e Bélgica discutem parceria econômica e apoio às causas ambientais

0 comentários

Em visita à cidade de Bruxelas, capital da Bélgica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Herman van Rompuy, primeiro-ministro do governo belga, com a intenção de buscar apoio para o desenvolvimento dos países mais pobres, sem esquecer da preservação do planeta.

No discurso, Lula afirmou ter poder para exigir dos países ricos mais atenção às causas ambientais. “Assumimos uma posição de liderança que nos permitirá cobrar de todos, especialmente dos mais ricos, metas de redução claras e ambiciosas”, destacou Lula.

Entre os assuntos em pauta, a luta pelas causas ambientais foi destaque na reunião. No domingo, 4 de outubro, Lula disse ver no país europeu um aliado para a parceria que o Brasil e a União Europeia pretendem firmar na 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), que será realizada em dezembro na Dinamarca.

Ele ainda ressaltou que os projetos de produção de etanol e biocombustíveis têm uma tecnologia limpa, segura e eficiente, capazes de assumir as responsabilidades do Brasil frente ao aquecimento com um programa de reflorestamento de mais de 300 mil hectares na Amazônia.

Para Yves Leterme, ministro belga das Relações Exteriores, o Brasil será um parceiro importante também para o comércio. "Em 2008, a Bélgica importou 2,9 bilhões de euros em produtos brasileiros e exportou 1,9 bilhão em produtos belgas", lembrou.

Segundo o ministro, essa união trará muitas oportunidades para os dois países. “Nós também oferecemos grandes oportunidades e alta qualidade de vida, mesmo que não possamos competir com o sol e as praias brasileiras", finalizou Leterme.

Não deixe de comentar esse post ou, se preferir, mande uma mensagem para a autora Carolina Vertematti no e-mail:
carolvertematti@gmail.com

Panasonic lança lâmpada LED que dura 19 anos

2 comentários

A indústria de eletrônicos é uma das que mais demonstram preocupação com a preservação dos recursos naturais. A Panasonic, empresa japonesa, por exemplo, acaba de lançar um novo modelo de lâmpada LED com a capacidade de funcionar por 19 anos.

A EverLed ultra-efeciente tem uma vida útil até 40 vezes maior que as lâmpadas normais. Por enquanto, somente os japoneses terão o produto à disposição. No entanto, a fabricante promete disponibilizar, até janeiro de 2010, a inovadora lâmpada para os Estados Unidos, alguns países da Europa e o sul da Ásia.

A tecnologia empregada pela fabricante japonesa é a primeira a ser desenvolvida no mundo, já que o objeto dissipa calor através de um tratamento especial que reveste o bulbo de alumínio por completo, o que reduz a temperatura das lâmpadas e aumenta a eficiência da iluminação.

Custando 4 mil ienes ou 80 reais, a lâmpada é bem mais cara que os modelos fluorescentes e incandescentes disponíveis no mercado brasileiro. Porém, a vantagem é que, além da durabilidade 40 vezes maior, elas não agridem o meio ambiente, pois são fabricadas sem mercúrio e outros metais pesados.

Se você quiser conversar com a autora Carolina Vertematti, mande um e-mail para:
carolvertematti@gmail.com

Descoberta científica

0 comentários

Casca de árvore é eficiente para remover os poluentes do ar
Estudo de doutoranda revela que as cascas absorvem a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos.

Por meio da análise de cascas de árvores, a engenheira florestal Ana Paula Martins, doutoranda do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), confirmou que a presença de metais pesados, como o chumbo, no ar é maior nas áreas em volta das avenidas do que naquelas que ficam dentro dos parques. A reportagem foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo do dia 21 de setembro.

A razão da diferença está no valoroso trabalho desempenhado pelas árvores. Suas cascas funcionam como filtros, absorvendo a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos. A estudiosa escolheu o Parque Trianon, localizado na Avenida Paulista, bem como outros quatro, Luz, na região central, Previdência, na zona oeste, Ibirapuera e Aclimação, na zona sul, para realizar as pesquisas.

Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, o índice de chumbo encontrado nas cascas do parque do Ibirapuera foi de 13,5 mg/kg, mais de três vezes superior ao número verificado no Previdência, que beira a rodovia Raposo Tavares, de 3,9 mg/kg. Isso mostra que a região do Ibirapuera, devido ao constante fluxo de veículos, pode ser considerada uma das áreas paulistanas que mais emitem partículas poluidoras no ar.

Ao levar em conta o resultado do estudo da engenheira Ana, percebe-se que a arborização das grandes avenidas não ocorre somente para deixar o ambiente agradável do ponto de vista estético. Os especialistas que se dedicam ao planejamento urbano veem, com razão, o investimento verde como uma forma de contribuir com a saúde pública. As consequências prejudiciais do alto índice de poluição, particularmente formado pelo enxofre, zinco, chumbo e cobre liberados pelos veículos, são amenizadas pela presença das árvores.

Esses poluentes ocasionam uma série de problemas para a saúde. Além da persistente irritação nos olhos, os problemas respiratórios, como a falta de ar severa, são motivos de sofrimento para muitas pessoas. Em casos mais graves, depois de anos de exposição, o organismo fica mais susceptível a desenvolver câncer e distúrbios neurológicos.

Converse com Bruno Toranzo. Envie um e-mail para brunovdpt@hotmail.com