Governo espanhol fará com que aviões aterrissem "de maneira verde"

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A manchete causa estranhamento. Mas é isso mesmo. A partir de 2010, todos os aviões que aterrissarem no território espanhol terão que adotar medidas para diminuir o consumo de combustível, o ruído das turbinas e a emissão de dióxido de carbono, o temido CO².

O procedimento chamado de “aterrissagem verde” é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento e visa a redução do consumo de até 25 mil toneladas de combustível por ano, o que resultará em 75 mil toneladas a menos de gases responsáveis pelo aquecimento terrestre.

Para atingir a meta estipulada, as aeronaves vão se aproximar dos aeroportos planando com os motores em potência mínima. A princípio, somente os voos noturnos serão obrigados a adotar a medida. Com isso, ocorrerá uma redução no impacto sonoro dos aviões entre 4 e 6 decibéis, não incomodando as pessoas que moram em um raio de até 18 quilômetros da pista.

Converse com Carolina Vertematti, a autora do texto, mandando uma mensagem para o e-mail
carolvertematti@gmail.com

Os ursos polares caem do céu

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Um vídeo polêmico discute os prejuízos da poluição para o meio ambiente. Ele foi criado pela "ONG Plane Stupid" que defende o fim do tráfego áereo. De acordo com a organização, cada passageiro de qualquer voo europeu é responsável pela emissão de aproximadamente 400 kg de gases que causam o efeito estufa.

O urso polar adulto pesa cerca de 400 kg, ou seja, a mesma quantidade de poluentes liberada em cada viagem. Para fazer essa comparação, a ONG e a agência de publicidade Mother produziram um vídeo com ursos que despencam do céu como se fossem aviões.

Para assisti-lo, clique aqui.



Na sua opinião, trata-se de um exagero ou esse trabalho é necessário para mostrar às pessoas a importância de mudança?

Não deixe de comentar a publicação. Se quiser conversar com Cintia Roberta, a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

Dica 13: Recicle o lixo

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Você já ouviu dizer que nosso lixo pode ser convertido em dinheiro? O que não terá serventia para nós pode gerar renda para os que precisam. Por isso, contribue com as pessoas que vivem da reciclagem e guarde tudo aquilo que pode ser transformado em outro produto. Além da contribuição social, você está beneficiando o meio ambiente.

Materiais como plástico, alumínio, vidro e papel são exemplos de matérias-primas que servem para a fabricação de outros produtos. Separe todos eles. No caso das garrafas de refrigerante, por exemplo, não deixe de lavá-las para, logo depois, armazená-las em local seco, sem contato com a umidade. Faça o mesmo com outras embalagens de plásticos, latinhas de alumínio, garrafas e potes de vidro. O papel, claro, não precisa ser lavado.

A sua atitude ajudará as cooperativas e, consequentemente, os catadores de lixo, reduzindo a quantidade de resíduos que chegam todos os dias aos lixões. Como sabemos, o destino inapropriado do lixo é um grave problema de saúde pública.

É com satisfação que anunciamos o livro "Economia Alternativa: Uma Nova Maneira de Organizar o Mundo"

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Durante sete meses deste ano, o grupo se dedicou à realização de um trabalho considerado decisivo para a formação em jornalismo. Unidos na tarefa de escrever sobre a nova economia, os autores e amigos Bruno Toranzo, Carolina Vertematti e Cinta Potelecki, ao entregar o livro Economia Alternativa: Uma Nova Maneira de Organizar o Mundo para os integrantes da banca de avaliação, concluíram um grande desafio. Leia abaixo a orelha da obra escrita pelo professor e orientador do TCC, também conhecido como "Trabalho de Conclusão de Curso", que brilhantemente descreveu o resultado da nossa aventura:

“Este livro é fruto de trabalho de pesquisa e de envolvimento de três jovens formandos que resolveram remar contra a maré e, ao invés de mergulharem em temas corriqueiros do dia a dia como esporte, cultura e lazer, internet e mídias sociais, preferiram explicar o que é economia, como ela nos atinge, como não podemos viver sem entendê-la e, mais do que tudo isso, quais características precisam ter a economia do futuro.

Os autores Bruno Toranzo, Carolina Vertematti e Cintia Potelecki nos mostram que é hora de mudança. Uma alteração brusca que recebe o nome de Economia Alternativa, já que não se pode mais aguentar os efeitos nocivos do sistema econômico convencional como a destruição do meio ambiente, com destaque para o aquecimento global; os movimentos inescrupulosos dos agentes financeiros, como a bolha no setor imobiliário americano que levou a economia praticamente ao colapso e a produção voltada para atender o consumo sem qualquer responsabilidade.

Mais do que nos levar a uma profunda reflexão sobre os rumos que a economia tomou, o livro nos deixa várias lições de como podemos, com gestos e ações simples que fazem parte do dia a dia, praticar o consumo responsável.

Abordar economia em um país de proporções continentais como o nosso não é fácil. Esse exercício requer, em primeiro lugar, preparo e conhecimento sobre as enormes diferenças de renda. Como falar de economia sem falar em dinheiro? Como falar de dinheiro sem falar em trabalho? Como falar de trabalho sem detalhar as classes sociais? Como falar de classes sociais sem tocar no problema do consumo desenfreado?

Ao discutirem o tema Economia Alternativa, o que esses três alunos do 8º Semestre do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo fazem é deixar que a economia tome conta das nossas conversas, seja assunto nas rodas de discussão. Há dicas imprescindíveis em uma linguagem simples e direta que nos leva a não só conhecer como adotar o consumo consciente, criativo e solidário.

A partir deste livro, quem sabe boa parte da população possa entender e praticar a economia com um novo olhar, a partir de uma nova perspectiva, marcada, principalmente, pelo respeito ao indivíduo, à sua comunidade e ao seu dinheiro”.

Prof. Rodolfo Bonventti
UMESP

Os chineses estão no caminho errado

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A China optou pelo modelo de desenvolvimento do passado
O governo leva em consideração tão somente o crescimento econômico. A exemplo do que fizeram os países desenvolvidos, a China não quer saber de respeito ambiental e preocupação social.

As minas de carvão chinesas estão longe de serem seguras. Somente no ano passado, foram mais de 3 mil mortes em acidentes de trabalho. Os desabamentos, as inundações e as explosões são as principais causas do alto índice de mortalidade. A última tragédia ocorreu no nordeste do país. De acordo com a mídia estatal, mais de 100 pessoas morreram de forma quase instantânea.

Esses acidentes poderiam ser perfeitamente evitados. Na ânsia de produzir energia com rapidez, já que o governo tem por objetivo dar conta da demanda crescente trazida pelo robusto crescimento econômico, as medidas de segurança ficam de lado. Como o mundo inteiro sabe, os chineses têm no carvão sua principal fonte de energia, uma presença quase hegemônica na geração elétrica.

A verdade é que a China não cresce de maneira sustentável. Podemos chamar o modelo chinês, a exemplo do que ocorreu com a maior parte das nações desenvolvidas, de doentio. Apesar de se tornar cada vez mais forte, sob todos os aspectos de análise, no cenário internacional, esse gigante não faz questão de instaurar uma nova forma de desenvolvimento, fundamentada no respeito ao meio ambiente e às pessoas.

Mesmo que a economia chinesa cresça de uma maneira espetacular, ao avaliar os números referentes ao PIB (Produto Interno Bruto), não se pode dizer, muito longe disso, que a população goza de boas condições de vida. A evolução do PIB, a soma das riquezas produzidas e dos serviços disponibilizados por um país, de um ano para o outro não leva em conta os prejuízos ambientais e sociais causados para que se conseguisse tal aumento.

Ao olhar apenas para o PIB, a renda média real não pode ser medida. Como em tantos lugares do planeta, a sociedade chinesa é extremamente desigual. Ou seja: poucos ganham muito, e muitos ganham pouco. Isso pode ser constatado na diferença entre as regiões chinesas. Algumas cidades movimentam uma soma gigantesca de recursos financeiros, o que não significa que as pessoas, na média, vivam bem. Por outro lado, outras não são do interesse dos investidores. A ausência do mercado faz com que tenham índices de miséria preocupantes.

É por isso que muitos especialistas, com destaque para o economista Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel, defendem que o PIB não seja o único medidor da riqueza de um país. Quem investe (refiro-me aos empresários que efetivamente investem para criar empregos e aumentar a renda da população; não estou falando dos inescrupulosos especuladores) e aposta na seriedade de um país precisa, para Stiglitz e sua turma, avaliar as condições de vida dos habitantes. Temos de parabenizar iniciativas como essa, porque serão importantes para que uma nova economia seja finalmente possível.

Por fim, para piorar a avaliação do desenvolvimento chinês, o governo, centralizado na figura do Partido Comunista, tenta desesperadamente manter seus cidadãos longe das fontes de informação. Em território do falecido líder Mao Tsé-Tung, não se pode discordar. Não há espaço para discussões. A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como forma de melhorar as relações entre os dois países, resultou em um exemplo do controle sobre as pessoas exercido pelos governantes chineses. Ao se encontrar com estudantes escolhidos a dedo pelos dirigentes comunistas, Obama precisou responder indagações que evidenciavam uma linha favorável ao regime.

Como já dissemos em publicações anteriores, a China não vai se comprometer com a redução das emissões dos gases de efeito estufa no encontro de Copenhague a ser realizado no começo do próximo mês. Infelizmente, os chineses já mostraram que não vão inaugurar um novo modelo de crescimento. Eles optaram pelo passado com o agravante de impedir, por meio da violência em muitos casos, a disseminação de qualquer posicionamento contrário à escolha.

Para conversar com Bruno Toranzo, o autor do texto, envie quantas mensagens desejar para brunovdpt@hotmail.com

Dica 12: Doe livros, revistas e jornais usados

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Informação nunca é demais, mesmo que esteja defasada. Por isso, decidimos essa semana dar como dica uma ação que contribuirá para a educação do país. Doe livros, revistas, jornais, encartes e tudo o que você não vai ler novamente para quem precisa.

Experimente visitar uma biblioteca pública para perceber a importância que a doação de material escolar usado faz para uma criança que não tem acesso à internet e precisa fazer uma pesquisa para realizar o dever de casa.

A sua colaboração evita o acúmulo de lixo e ajuda a repassar conhecimento. Mesmo que o conteúdo esteja atrasado, separe as revistas e os jornais com fatos importantes e leve-os para onde achar que serão bem aproveitados, como escolas, bibliotecas públicas, espaços de recreação comunitária, consultórios médicos e centros religiosos.

Ah, não se esqueça de reciclar aquilo que não servirá para mais ninguém.

Nova motocicleta Mavizen é movida à eletricidade e tem acesso à internet

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A fabricante inglesa de motocicletas Mavizen anunciou um novo modelo que promete ser revolucionário no quesito combustível. A TTX02 alcança uma velocidade de até 210 km/h, inclui computador com sistema Linux que tem acesso à internet. O problema está na autonomia, quando a bateria está completamente carregada, de apenas 65 km.

Os apaixonados já podem fazer a reserva e terão de desembolsar até R$ 100 mil pelo modelo, considerado arrojado e moderno, que começará a ser entregue em 2010. Só que eles terão de se preparar para uma "parada técnica", porque no meio da viagem será necessário encontrar uma tomada para carregar o veículo. Ao mesmo tempo em que a moto não polui e consome pouca energia, o motorista precisa estar atento para não ficar a pé.

Comente o post ou mande um e-mail para a autora Carolina Vertematti no endereço: carolvertematti@gmail.com

Indecisão em Copenhague

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O acordo do clima deve ficar para depois
Os países não conseguem se entender. Já se fala em compromisso bilateral entre os maiores poluidores como forma de escapar da pressão internacional pelo fim da dependência do carbono.

“Se houver vontade política, estou certo de que há um caminho para concluirmos um acordo em Copenhague”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no começo de novembro. Ou seja, a julgar pelo ritmo moroso das negociações, não teremos decisão alguma, entre os dias 7 e 18 de dezembro, na capital da Dinamarca. Os países, com exceção da França, não demonstram comprometimento para adotar medidas que atenuem o aquecimento terrestre.

Os Estados Unidos provavelmente chegarão ao encontro sem metas concretas. Mais uma vez, como ocorreu no Protocolo de Kyoto, os americanos relutam em assumir sua imensa responsabilidade no problema. Até agora, o Senado não aprovou o projeto de lei, chamado, em alusão aos sobrenomes dos parlamentares que o criaram, de Waxman-Markey, que fixa a redução das emissões de gases-estufa em 20% até 2020, utilizando como base os polêmicos níveis de 2005.

Para o Greenpeace, trata-se de um corte insuficiente. Na verdade, muito longe de ser suficiente. Ao considerar a porcentagem original de diminuição (a Câmara aprovou 17%; o Senado colocou mais 3%), isso equivale a uma redução de meros 4% em relação a 1990. O investimento em fontes renováveis também faz parte do projeto. De acordo com o documento de 1.200 páginas, cuja votação está completamente parada, as geradoras de energia elétrica terão de dar conta de 20% da demanda por meio de fontes renováveis, como solar e eólica, até 2020.

“Não está certo a União Europeia assumir a responsabilidade e os demais não”, criticou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. A União Europeia tem várias propostas para apresentar. Como disse Merkel, o grau de comprometimento dependerá dos demais. Caso os europeus sintam que o acordo deste fim de ano será levado a sério pelos participantes, eles vão se comprometer a reduzir em 95% suas emissões em 40 anos. O bloco de 27 países tem como objetivo, independentemente do que faça o restante do mundo, diminuir em 20% as emissões nas próximas duas décadas. Ao contrário dos americanos, a UE leva em conta o ano de 1990 como base de comparação.

A China, assim como a Índia, não concorda que os países emergentes tenham metas obrigatórias. Com uma matriz energética extremamente suja, baseada no uso intenso de carvão, os chineses já ultrapassaram os Estados Unidos em termos de emissão dos gases do efeito estufa. Recentemente, o governo divulgou que pretende estimular as ações de baixo carbono, além de ampliar em 15% o uso de energias renováveis nos próximos 20 anos.

“Não temos o direito de permitir que o presidente Obama e que o presidente Hu Jintao (China) façam um acordo com base apenas nas realidades políticas e econômicas dos dois países”, defendeu Lula em encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. Os chineses e americanos são responsáveis por 40% das emissões dos gases que aumentam a temperatura terrestre. Eles cogitam a assinatura de um acordo bilateral para fugir da cobrança internacional por metas arrojadas de diminuição da dependência do carbono.

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Os “Ecotáxis” são meio de transporte solidário, limpo e saudável

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Como já falamos várias vezes, o mundo pensa em novas formas de transportar coisas e pessoas sem poluir tanto o meio ambiente. Os chamados “ecotáxis”, espécie de bicicleta adaptada que será usada no transporte de alunos dentro do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), surgem como uma opção.

Desenvolvidos por profissionais da universidade em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) do Pará e a Igreja da Assembleia de Deus, o triciclo foi confeccionado por jovens carentes assistidos pela igreja.

A iniciativa tem sido elogiada pelos paraenses, porque, além de estimular a economia local e fornecer um serviço para o aluno que tem a opção de alugar a bike e se locomover mais rapidamente no campus, ocorre a expansão da cultura do transporte verde. A partir de 2010, os alunos terão a oportunidade de experimentar o serviço para contribuir com o desenvolvimento da comunidade.

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carolvertematti@gmail.com

Dica 11: Pare de fumar

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Todos que fumam têm consciência dos riscos que o cigarro traz para a saúde. Não é de hoje que as doenças causadas pelo fumo causam sofrimento. O câncer de pulmão, o enfisema pulmonar, o câncer de boca e outros tipos de enfermidades são responsáveis pela morte de cerca de dois milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, no ano passado, foram diagnosticados 30 mil novos casos de câncer de pulmão.

Com a vigência da lei antifumo no estado de São Paulo e em outros sete estados, ficou mais fácil se livrar do vício, porque, com a proibição de fumar em ambientes fechados públicos e privados, muitos dos usuários precisaram mudar seus hábitos. Ou seja, a vida ficou mais complicada. Para facilitar a rotina, eles simplesmente optaram por parar de fumar.

A dica da semana é para você fazer o mesmo. Preocupe-se com seu bem-estar e com a saúde dos amigos e familiares, que sofrem graves consequências por ter de conviver com um fumante. O meio ambiente também é prejudicado. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarro acesas. Outro reflexo negativo: o fumante de um maço diário sacrifica uma árvore a cada 15 dias.

O alívio no bolso é outro fator motivador para que deixe de fumar. Levando em conta que o maço custa R$ 3, aquele que fuma, diariamente, os cigarros de uma caixa inteira gasta em torno de mil reais por ano para manter o vício. Liberte-se dessa droga.

Viva! Pare de fumar!

França: carros elétricos estarão nas ruas até 2020

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Foto: Divulgação
OS 14 MANDAMENTOS
1) Pontos de recarga até 2010;
2) Veículos elétricos nos novos projetos das cidades;

3) Ajudar as universidades a desenvolver baterias elétricas;
4) Comprar 100 mil carros elétricos até 2015;
5) Subsidiar em 5 mil euros cada veículo elétrico;
6) Carros elétricos carregados em qualquer tomada;
7) Após 2012: prédios novos devem ter ponto de recarga;
8) Instalar pontos de recarga em prédios antigos;
9) Até 2015: todo prédio deve ter pontos de recarga;
10) Usar o padrão europeu de tomadas;
11) Governos locais devem criar pontos de recarga;
12) Organizar a distribuição da rede de recarga;
13) Nenhuma fonte fóssil deve ser usada para gerar energia;
14) Promover a reciclagem de baterias.

Os mandamentos fazem parte do plano do governo francês para garantir, pelo menos, dois milhões de carros elétricos nas ruas até 2020. O plano foi apresentado pelo ministro de ecologia e energia, Jean-Louis Borloo, e pelo ministro de indústria, Christian Estrosi, no mês passado. Para atingir a meta, o governo pensa em veículos que sejam viáveis financeiramente para a população.

Os primeiros modelos “made in France” chegam ao mercado ano que vem com um bônus de 5 mil euros para compra. Essa ajuda é válida para os veículos que emitam menos de 60 gramas de CO² por quilômetro. O governo planeja ter uma frota de 100 mil veículos elétricos até 2015.

Devem ser construídos 4,4 milhões de pontos de recarga nas ruas até 2020. Para isso, será necessário um investimento de mais de 4 bilhões de euros, além do reforço da rede pública de energia, para suportar a demanda. Os prédios residenciais e comerciais, construídos após 2012, terão de ter, obrigatoriamente, pontos de recarga. O governo também espera a participação de shoppings e hotéis.

Para mandar uma mensagem para Cintia Roberta, a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

Receitas gostosas podem ser feitas com cascas de frutas e talos de vegetais

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A ONG Banco de Alimentos, que atua desde 1999 com o objetivo de minimizar os efeitos da fome, combate o desperdício na alimentação. O principal trabalho do grupo é recolher diariamente alimentos dos centros de distribuição, restaurantes, supermercados e enviá-los para instituições beneficentes, possibilitando que as pessoas possam ter, ao menos, a dieta mínima aconselhada pelos médicos.

Outra iniciativa é a de conscientizar a população, por meio de palestras educativas em escolas, empresas e hospitais, a respeito da importância de aproveitar tudo aquilo que o alimento oferece.

Para conhecer o projeto, entre no
site oficial do Banco de Alimentos. Lá, você também poderá encontrar receitas econômicas que auxiliam no preparo de saborosos pratos. Você gasta pouco e proporciona opções nutritivas para a família. Escolhemos três delas, todas, claro, utilizam por completo as frutas e os vegetais, o que inclui a casca, os talos e as folhas.

Bolo de Laranja com Casca

INGREDIENTES:
1 laranja-pera, cortada em 4 pedaços, com a casca e sem semente;
4 ovos inteiros;
1 xícara (chá) de óleo;
1 ½ xícara (chá) de açúcar branco;
½ xícara (chá) de açúcar mascavo;
1 xícara (chá) de farinha de trigo;
1 colher (sopa) de fermento em pó.

INGREDIENTES P/ COBERTURA:
suco de 2 laranjas-peras;
2 colheres de açúcar de confeiteiro.

MODO DE PREPARO:
Leve ao liquidificador a laranja, os ovos e o óleo e bata por 2 minutos e meio. Derrame essa massa num outro recipiente e adicione a farinha e os açúcares. Bata essa mistura até obter uma massa homogênea. Acrescente o fermento e mexa até misturá-lo bem com a massa. Coloque a massa do bolo numa forma untada e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno médio, previamente aquecido, por aproximadamente 25 minutos, ou até que, perfurando-o com um palito, este saia sequinho. Em um recipiente, misture bem o suco de laranja com o açúcar de confeiteiro. Assim que o bolo estiver morno, derrame o suco de laranja sobre ele, espalhando por igual. Espere uns 15 minutos e sirva em seguida.

VALOR NUTRICIONAL:
Vitamina C, carboidratos e proteínas.

Doce de Casca de Abacaxi

INGREDIENTES:
Casca de 1 abacaxi picado;
2 xícaras (chá) de açúcar;
1 colher (sopa) de margarina.

MODO DE PREPARO:
Descasque um abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a mistura no liquidificador. Depois de coar, coloque em uma panela a parte que ficou na peneira e leve ao fogo com açúcar e margarina. Mexa sempre, até desprender do fundo da panela. Dica: com o caldo coado, faça um refresco de abacaxi.

Bolinhos de talos vegetais (de espinafre, brócolis, folhas em geral e legumes)

INGREDIENTES:
3 xícaras de talos de vegetais diversos;
1 cebola picada;
2 dentes de alho amassados;
1 xícara de leite;
4 colheres (sopa) de farinha de trigo;
sal (a gosto);
pimenta (a gosto).

MODO DE PREPARO:
Faça um refogado com a cebola, o alho e os talos de vegetais picados. Depois, acrescente a farinha misturada com o leite e deixe cozinhar. Mexa até formar um creme espesso. Tempere a gosto. À parte, leve ao fogo o óleo para aquecer e depois vá fazendo os bolinhos. Frite-os no óleo já quente. Os bolinhos podem ser feitos às colheradas ou então enrolados. Se forem enrolados, podem ser passados em ovo batido e na farinha de rosca.

VALOR NUTRICIONAL:
Fibras, vitaminas, minerais, proteína e carboidratos.

Mande um e-mail para Carolina Vertematti, autora da publicação, no endereço: carolvertematti@gmail.com

Dica 10: Cuide da sua geladeira para evitar gastos desnecessários

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Para evitar, ao máximo, o gasto do nosso suado dinheiro, temos que ser precavidos. É preciso, por exemplo, realizar a manutenção dos aparelhos eletrônicos com regularidade.

Já pensou na possibilidade da geladeira cheia de alimentos quebrar? O prejuízo será enorme. Além do valor destinado para o conserto do equipamento, você será obrigado a fazer uma nova compra de mercado. Os alimentos que precisam de refrigeração o tempo todo estragarão. Enfim, uma verdadeira dor de cabeça.

A dica da semana pretende ensiná-lo a conservar o seu refrigerador. Esse eletrodoméstico consome energia como nenhum outro. Ele é um dos maiores responsáveis pelo gasto mensal com eletricidade.

Algumas medidas ajudam a diminuir o consumo. Não faça com que o motor trabalhe demais. O primeiro passo para não sobrecarregá-lo é manter a porta fechada. Quando está aberta, ele precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna. Consequentemente, esse esforço maior do motor resultará em uma conta de luz mais cara.

A segunda medida para economizar é observar se a borracha de vedação da porta está em boas condições. É normal que esse material sofra desgaste com o tempo e fique flexível. Com a borracha em estado ruim, a geladeira terá um desgaste maior para manter baixa a temperatura do lado de dentro.

Verifique também as dobradiças, que podem ser culpadas por outros vazamentos de ar. Por último, não forre as prateleiras com toalhas, plásticos ou outros materiais. Deixe que o ar flua sem obstáculos na parte interna do refrigerador.

Pipas podem gerar energia

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Crédito foto: Superinteressante - Planeta Sustentável
Um dos brinquedos mais antigos do mundo pode se tornar uma alternativa energética no futuro. A aposta é que a pipa, com a ajuda do vento, possa fornecer energia elétrica.

A ideia é substituir as pás das turbinas eólicas por pipas presas a cabos de aço que fiquem ancoradas a uma estrutura fixa no chão. Conforme o vento balança a pipa, o cabo de aço se movimenta, e essa força é usada para gerar energia.

O sistema, além de evitar a emissão de carbono, pode reduzir custos e espaço físico. Um sistema de pipas consegue gerar 100 MW em 800 metros. Para geração da mesma carga elétrica, são necessárias 150 turbinas eólicas que ocupam o equivalente a 40 km². Além disso, a substituição das pás de turbinas pelas pipas evita acidentes com aves, por exemplo.

A ideia do sistema é da empresa italiana Kite Gen. Em 2006, o projeto recebeu recursos financeiros do governo italiano. Dois anos depois, a União Europeia também investiu alguns milhões. A primeira instalação que utiliza a técnica de pipas está em testes na província italiana de Asti.

Deixe a sua opinião sobre o assunto no espaço reservado para isso ou mande uma mensagem para Cintia Roberta no e-mail ctaroberta@gmail.com

Brasil em Copenhague

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A 33 dias de Copenhague, governo brasileiro ainda não tem proposta
O país tem condições de mostrar ao mundo que crescimento econômico não depende necessariamente de emissão descontrolada de carbono.

Faltam pouco mais de 30 dias para o encontro de Copenhague. A capital da Dinamarca será a sede do que pode ser perfeitamente considerado um dos compromissos mais importantes da agenda internacional ao longo da história. Os países vão tentar chegar a um acordo a respeito do tão prejudicado meio ambiente, o que envolve redução das emissões dos gases-estufa e controle do desmatamento.

O governo brasileiro ainda não sabe qual proposta levará. Ontem, terça-feira, a reunião entre o presidente Lula e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Relações Exteriores) não chegou a uma conclusão. O que está garantido, por enquanto, é o comprometimento em diminuir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020.

Como se sabe, a manutenção da mata faz com que o carbono fique retido no solo. Essa meta em relação à floresta Amazônica garante uma redução das emissões em 20% ou 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Mas o Ministério do Meio Ambiente defende que o Brasil tem condições de dobrar esse número. O ministro Carlos Minc quer que o país reduza em 40% suas emissões até o ano de 2020.

O receio de parte do governo, com destaque para o Ministério da Ciência e Tecnologia e do próprio Itamaraty, é que o país se comprometa com um número considerado arrojado para uma economia emergente, sem que os desenvolvidos expressem a mesma preocupação.

A ideia da responsabilidade histórica culpa os ricos, como os Estados Unidos, Japão e União Europeia, pelos danos causados ao meio ambiente durante o processo de desenvolvimento, especialmente quanto ao aumento da temperatura terrestre. Assim, os americanos, japoneses e europeus, de acordo com essa maneira de pensar o aquecimento global, devem tomar a dianteira nos esforços para contornar a situação.

Ao mesmo tempo, o grupo em desenvolvimento, como Brasil, Índia e China, está lançando volumes crescentes de gases-estufa na atmosfera. Trata-se do mesmo percurso daqueles que poluíram lá atrás. Os Estados Unidos não participaram do Protocolo de Kyoto e não chegam a um consenso sobre o assunto, porque argumentam que os emergentes têm de assumir metas de redução. Os chineses e indianos são radicalmente contra o estabelecimento de uma política obrigatória de redução para aqueles que entraram somente agora em franco processo de crescimento.

A verdade é que as economias com grande potencial, o que inclui a nossa, deveriam se preocupar em deixar para trás essa relação entre carbono e desenvolvimento. Daqui a alguns dias, em solo dinamarquês, os representantes brasileiros precisam apresentar uma proposta que incite outros países a participar de verdade da luta pela manutenção da vida. Não se trata de limitar o desenvolvimento. Estamos, na verdade, inaugurando o ciclo da evolução econômica verde. Caso façamos isso, faremos justiça com a terra maravilhosa, repleta de belezas naturais, que temos o privilégio de gozar.

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Móveis feitos com madeira de demolição são econômicos e ecológicos

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Quem não deseja deixar a casa mais bonita? Que tal aliar bom gosto e preservação do meio ambiente? Compre móveis fabricados com madeira de demolição, material recolhido do entulho das construções que pode ser reutilizado na fabricação de novas peças. O grande benefício dessa história é que não há necessidade de derrubar árvores para a fabricação dos móveis.

Em muitos dos casos, esse produto reaproveitado é mais barato. Diversas lojas se especializaram na fabricação dele, mas quem preferir pode pegar a mesa antiga, por exemplo, para levá-la ao marceneiro de confiança.

Crédito foto: Divulgação/ Rusticare
Uma das vantagens do móvel feito com madeira de demolição é que dificilmente será atacado por pragas, fungos, cupins e outros tipos de insetos, porque o tipo de madeira, chamada de amarga ou dura, impede a penetração dos depredadores, segundo informações concedidas pela fábrica gaúcha de móveis Rusticare.

A empresa fabricante ainda explica que a madeira de demolição, por ser maciça, é bem mais pesada que a comum. Para evitar a quebra dos móveis, faça o transporte adequado. Tenha cuidado ao movimentá-los.

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