Viva 2010!

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Olá, amigos e leitores do blog!

Depois de um período sem atualizar, volto para me despedir e agradecer pela companhia nesses cinco meses do Economia Alternativa no ar. A princípio, nosso trabalho terminaria com o fim do nosso curso de jornalismo, porém, devido aos pedidos, daremos continuação ao projeto.

Só para lembrá-los, nós três, eu, a Cintia e o Bruno, estávamos no último ano de faculdade de jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo, e o blog serviu como um complemento do nosso projeto de conclusão de curso (TCC). Apresentamos o trabalho no dia 8 de dezembro, e foi um sucesso! Nossa nota final foi 9,5! Um alívio para tanto esforço e tanta dedicação.

Em virtude do incentivo e dos inúmeros leitores, mesmo formados jornalistas e seguindo carreiras completamente diferentes, pretendemos continuar em 2010 com o blog, atualizando esta página com informações a respeito da chamada "nova economia". Com certeza, por exemplo, voltaremos com mais dicas da semana.

Ah, não posso me esquecer de falar do interesse que o nosso livro despertou. Quem sabe esse produto não gere frutos no futuro?

Bom, é isso! Feliz Natal e que 2010 seja maravilhoso para todos nós! Amor, felicidade, paz, sucesso e luz em nossas vidas!

Um grande abraço!


Carolina Vertematti

Copenhague: esperança ou desilusão?

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O encontro de Copenhague só terá definições na metade do mês
Os primeiros dias de reunião vivem da expectativa quanto à chegada dos grandes líderes em meados de dezembro.

Apesar de terem começado na segunda-feira, dia 7 de dezembro, as discussões da COP-15, sigla que remete à conferência sobre o clima da ONU (Organização das Nações Unidas), devem esquentar somente em meados de dezembro. Na metade do mês, os grandes líderes, figuras carimbadas da política internacional, desembarcarão em Copenhague, a capital dinamarquesa, cidade que recebe o importante encontro.

A partir daí, espera-se que os países divulguem suas metas de redução de emissões. Por enquanto, nos primeiros dias de reunião, só há espaço para a expectativa. As certezas somente virão quando Barack Obama, o presidente americano, Hu Jintao, o presidente chinês, os representantes da União Europeia, como o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, além do primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, efetivamente sentarem à mesa para conversar.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou em seu site as principais declarações do primeiro dia de Copenhague. Confira algumas delas a seguir:

“Só espero que as pessoas em Copenhague não percam de vista o fato de que há oportunidades econômicas por aí. Isso está sendo vendido como uma dose de óleo de rícino que se tem de engolir, e não é verdade.” Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos.

“Já é evidente que não se assinará qualquer acordo jurídico importante.” Arkadi Dvorkovich, assessor econômico da presidência russa.

“Estou muito otimista sobre Copenhague. Todos os líderes concordam que temos o mesmo objetivo, que é combater o aquecimento global. Então, creio que chegaremos a um acordo e acredito que ele será assinado por todos os países membros da ONU, o que seria um fato histórico.” Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas.

“É evidente que o mundo se beneficiaria enormemente com uma ação precoce. O adiamento apenas levaria a custos em termos humanos e econômicos que se tornarão cada vez mais altos.” Rajendra Pachauri, chefe do painel de cientistas do clima das Nações Unidas.

“Mesmo que não se chegue a um acordo sobre tudo, e não vai se chegar, uma base sólida será feita. Por isso, a conferência em Copenhague não será um fracasso.” Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente do Brasil.

“Temos de fazer todos os países reconhecerem que eles precisam ser tão ambiciosos como prometeram. Não é mais suficiente dizer ‘posso fazer isso, talvez eu faça isso’. Quero criar uma situação na qual a União Europeia seja persuadida a defender os 30% (quanto à redução das emissões).” Gordon Brown, primeiro-ministro britânico.

Para conversar com Bruno Toranzo, o autor da publicação, não hesite em enviar suas mensagens para brunovdpt@hotmail.com

Árvore de Natal ecológica é inaugurada no Parque do Ibirapuera

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Crédito foto: José Patrício/AE
Com direito a uma grande festa, a tradicional árvore do Parque do Ibirapuera foi inaugurada no último domingo, dia 6 de dezembro. A principal novidade da atração, além de ser a maior árvore já erguida desde o início da comemoração, fica por conta dos materiais empregados. Os idealizadores colocaram em prática o chamado "ecologicamente correto", porque se preocuparam em utilizar produtos reciclados na construção da estrutura e na montagem da iluminação.

"A árvore, que é um presente do Banco Santander e da Prefeitura de São Paulo para a cidade, foi criada com foco no respeito ao meio ambiente, e toda a estrutura foi montada seguindo esse preceito. Usamos material reciclado como garrafas pets e lâmpadas de baixo consumo. Com isso, a árvore, considerada um símbolo da cidade, passou a integrar o conceito de sustentabilidade e a contribuir com a preservação ambiental", disse Fernando Byington Egydio Martins, diretor-executivo de estratégia da marca e comunicação corporativa do Grupo Santander.

Com 75 metros de altura, o equivalente a um prédio de 25 andares, 35 metros de diâmetro e pesando 240 toneladas, a árvore do Ibirapuera é a maior já construída, cinco metros a mais que a do ano passado.
Para possibilitar que os paulistanos confiram esse charmoso espetáculo, foram destinados 50 mil metros de festões ecológicos, além de 60 estrelas confeccionadas com garrafas pets recicláveis, sendo que os fabricantes da estrutura da árvore e da iluminação optaram por materiais reaproveitáveis e lâmpadas com baixo consumo de energia. No total, foram usadas 1 milhão de microlâmpadas, movidas a geradores alimentados com biodiesel. A árvore permanecerá montada até o dia 6 de janeiro, data conhecida por ser o "Dia de Reis".

Não deixe de mandar uma mensagem para Carolina Vertematti, a autora do texto, para o e-mail
carolvertematti@gmail.com

"Tô no Clima": mobilização pela redução das emissões dos gases-estufa

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Foto: Divulgação
Uma boa opção de passeio para esse domingo. Às vésperas do encontro de Copenhague, a campanha TicTacTicTac vai promover amanhã, dia 6 de dezembro, o evento "Tô no Clima" no Parque do Ibirapuera.

O objetivo é mobilizar e conscientizar a população para a importância, bem como a urgência, de combatermos os motivos da mudança climática. É também uma forma de pressionar as lideranças políticas que estarão na COP-15. O evento, que será gratuito, vai contar com shows e atividades educativas.

Entre as atrações, estão as músicas dos artistas Zélia Duncan, Mariana Aydar, Simoninha e Gabriel, o Pensador. As apresentações serão intercaladas com depoimentos de lideranças políticas, celebridades e pessoas que foram vítimas das alterações do clima.

O evento ainda vai contar com oficinas sobre temas socioambientais, exibição de filmes, pinturas de rosto para as crianças, contadores de histórias e totens para medir a pegada ecológica de quem estiver passeando pelo Parque. Sem falar das atrativas atividades educativas e lúdicas desenvolvidas por ONGs que trabalham para combater o aquecimento global.

Tô no Clima
Data: 6 de dezembro
Horário: das 10h às 18h
Local: Parque do Ibirapuera
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral - São Paulo/SP
Entrada gratuita

Para mandar uma mensagem para Cintia Roberta, a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

É hora de solução em Copenhague

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ONGs pressionam líderes globais por arrojado acordo do clima
Greenpeace e TicTacTicTac espalharam cartazes pelo aeroporto de Copenhague, capital da Dinamarca, cidade que sediará o próximo encontro das Nações Unidas.

A conferência do clima das Nações Unidas começa no dia 7 de dezembro, ou seja, na próxima segunda-feira. Mais de 100 chefes de Estado e de governo confirmaram presença. Um encontro gigantesco que reunirá os grandes responsáveis pelo aquecimento terrestre. Faz um bom tempo que os mais brilhantes cientistas chamam a atenção para o aumento da temperatura do planeta, o que está causando, entre outros problemas, o derretimento das geleiras.

Como forma de pressionar os personagens políticos pela assinatura de um arrojado acordo de diminuição dos gases-estufa, as ONGs Greenpeace e TicTacTicTac, uma organização americana, espalharam cartazes pelo aeroporto de Copenhague em que os líderes, já no ano de 2020, estão arrependidos por não terem tomado as devidas atitudes.

Lula, Obama, Zapatero, o primeiro-ministro espanhol, e Medvedev, o presidente russo, estão bem mais velhos, com cabelo branco e semblante preocupado. A seguinte mensagem, escrita em inglês, aparece ao lado das imagens: “I´m sorry. We could have stopped catastrophic climate change... We didn´t” (em português: “Desculpe-me. Nós poderíamos ter interrompido a catastrófica mudança climática... Mas não fizemos”).


O que o mundo espera é que o arrependimento fique tão somente na campanha publicitária. Daqui a alguns anos, a expectativa, se tudo ocorrer conforme os otimistas defensores do meio ambiente aguardam, é de estarmos quase livres da dependência do carbono. A economia tem de encontrar outra maneira de se mover. Tomara que realmente seja o fim da hegemonia dos combustíveis fósseis.

Escreva para Bruno Toranzo, o autor da publicação. Mande quantas mensagens desejar para brunovdpt@hotmail.com

Dica 14: Aproveite o horário de verão para economizar

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O horário brasileiro de verão é uma ótima oportunidade para economizar energia. Com os dias mais longos, podemos aproveitar uma hora a mais de luz solar. Ou seja, não precisamos acender as lâmpadas e gastar energia elétrica.

Para que sua economia seja maior, deixe as janelas e cortinas abertas. Dessa maneira, a iluminação natural cumpre seu papel, já que os ambientes da casa e do trabalho ficam bem iluminados.

A principal vantagem da dica desta semana é reduzir o valor da conta de luz e ainda proporcionar bem-estar para as pessoas que gostam da energia trazida pelo Sol.

Governo espanhol fará com que aviões aterrissem "de maneira verde"

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A manchete causa estranhamento. Mas é isso mesmo. A partir de 2010, todos os aviões que aterrissarem no território espanhol terão que adotar medidas para diminuir o consumo de combustível, o ruído das turbinas e a emissão de dióxido de carbono, o temido CO².

O procedimento chamado de “aterrissagem verde” é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento e visa a redução do consumo de até 25 mil toneladas de combustível por ano, o que resultará em 75 mil toneladas a menos de gases responsáveis pelo aquecimento terrestre.

Para atingir a meta estipulada, as aeronaves vão se aproximar dos aeroportos planando com os motores em potência mínima. A princípio, somente os voos noturnos serão obrigados a adotar a medida. Com isso, ocorrerá uma redução no impacto sonoro dos aviões entre 4 e 6 decibéis, não incomodando as pessoas que moram em um raio de até 18 quilômetros da pista.

Converse com Carolina Vertematti, a autora do texto, mandando uma mensagem para o e-mail
carolvertematti@gmail.com

Os ursos polares caem do céu

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Um vídeo polêmico discute os prejuízos da poluição para o meio ambiente. Ele foi criado pela "ONG Plane Stupid" que defende o fim do tráfego áereo. De acordo com a organização, cada passageiro de qualquer voo europeu é responsável pela emissão de aproximadamente 400 kg de gases que causam o efeito estufa.

O urso polar adulto pesa cerca de 400 kg, ou seja, a mesma quantidade de poluentes liberada em cada viagem. Para fazer essa comparação, a ONG e a agência de publicidade Mother produziram um vídeo com ursos que despencam do céu como se fossem aviões.

Para assisti-lo, clique aqui.



Na sua opinião, trata-se de um exagero ou esse trabalho é necessário para mostrar às pessoas a importância de mudança?

Não deixe de comentar a publicação. Se quiser conversar com Cintia Roberta, a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

Dica 13: Recicle o lixo

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Você já ouviu dizer que nosso lixo pode ser convertido em dinheiro? O que não terá serventia para nós pode gerar renda para os que precisam. Por isso, contribue com as pessoas que vivem da reciclagem e guarde tudo aquilo que pode ser transformado em outro produto. Além da contribuição social, você está beneficiando o meio ambiente.

Materiais como plástico, alumínio, vidro e papel são exemplos de matérias-primas que servem para a fabricação de outros produtos. Separe todos eles. No caso das garrafas de refrigerante, por exemplo, não deixe de lavá-las para, logo depois, armazená-las em local seco, sem contato com a umidade. Faça o mesmo com outras embalagens de plásticos, latinhas de alumínio, garrafas e potes de vidro. O papel, claro, não precisa ser lavado.

A sua atitude ajudará as cooperativas e, consequentemente, os catadores de lixo, reduzindo a quantidade de resíduos que chegam todos os dias aos lixões. Como sabemos, o destino inapropriado do lixo é um grave problema de saúde pública.

É com satisfação que anunciamos o livro "Economia Alternativa: Uma Nova Maneira de Organizar o Mundo"

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Durante sete meses deste ano, o grupo se dedicou à realização de um trabalho considerado decisivo para a formação em jornalismo. Unidos na tarefa de escrever sobre a nova economia, os autores e amigos Bruno Toranzo, Carolina Vertematti e Cinta Potelecki, ao entregar o livro Economia Alternativa: Uma Nova Maneira de Organizar o Mundo para os integrantes da banca de avaliação, concluíram um grande desafio. Leia abaixo a orelha da obra escrita pelo professor e orientador do TCC, também conhecido como "Trabalho de Conclusão de Curso", que brilhantemente descreveu o resultado da nossa aventura:

“Este livro é fruto de trabalho de pesquisa e de envolvimento de três jovens formandos que resolveram remar contra a maré e, ao invés de mergulharem em temas corriqueiros do dia a dia como esporte, cultura e lazer, internet e mídias sociais, preferiram explicar o que é economia, como ela nos atinge, como não podemos viver sem entendê-la e, mais do que tudo isso, quais características precisam ter a economia do futuro.

Os autores Bruno Toranzo, Carolina Vertematti e Cintia Potelecki nos mostram que é hora de mudança. Uma alteração brusca que recebe o nome de Economia Alternativa, já que não se pode mais aguentar os efeitos nocivos do sistema econômico convencional como a destruição do meio ambiente, com destaque para o aquecimento global; os movimentos inescrupulosos dos agentes financeiros, como a bolha no setor imobiliário americano que levou a economia praticamente ao colapso e a produção voltada para atender o consumo sem qualquer responsabilidade.

Mais do que nos levar a uma profunda reflexão sobre os rumos que a economia tomou, o livro nos deixa várias lições de como podemos, com gestos e ações simples que fazem parte do dia a dia, praticar o consumo responsável.

Abordar economia em um país de proporções continentais como o nosso não é fácil. Esse exercício requer, em primeiro lugar, preparo e conhecimento sobre as enormes diferenças de renda. Como falar de economia sem falar em dinheiro? Como falar de dinheiro sem falar em trabalho? Como falar de trabalho sem detalhar as classes sociais? Como falar de classes sociais sem tocar no problema do consumo desenfreado?

Ao discutirem o tema Economia Alternativa, o que esses três alunos do 8º Semestre do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo fazem é deixar que a economia tome conta das nossas conversas, seja assunto nas rodas de discussão. Há dicas imprescindíveis em uma linguagem simples e direta que nos leva a não só conhecer como adotar o consumo consciente, criativo e solidário.

A partir deste livro, quem sabe boa parte da população possa entender e praticar a economia com um novo olhar, a partir de uma nova perspectiva, marcada, principalmente, pelo respeito ao indivíduo, à sua comunidade e ao seu dinheiro”.

Prof. Rodolfo Bonventti
UMESP

Os chineses estão no caminho errado

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A China optou pelo modelo de desenvolvimento do passado
O governo leva em consideração tão somente o crescimento econômico. A exemplo do que fizeram os países desenvolvidos, a China não quer saber de respeito ambiental e preocupação social.

As minas de carvão chinesas estão longe de serem seguras. Somente no ano passado, foram mais de 3 mil mortes em acidentes de trabalho. Os desabamentos, as inundações e as explosões são as principais causas do alto índice de mortalidade. A última tragédia ocorreu no nordeste do país. De acordo com a mídia estatal, mais de 100 pessoas morreram de forma quase instantânea.

Esses acidentes poderiam ser perfeitamente evitados. Na ânsia de produzir energia com rapidez, já que o governo tem por objetivo dar conta da demanda crescente trazida pelo robusto crescimento econômico, as medidas de segurança ficam de lado. Como o mundo inteiro sabe, os chineses têm no carvão sua principal fonte de energia, uma presença quase hegemônica na geração elétrica.

A verdade é que a China não cresce de maneira sustentável. Podemos chamar o modelo chinês, a exemplo do que ocorreu com a maior parte das nações desenvolvidas, de doentio. Apesar de se tornar cada vez mais forte, sob todos os aspectos de análise, no cenário internacional, esse gigante não faz questão de instaurar uma nova forma de desenvolvimento, fundamentada no respeito ao meio ambiente e às pessoas.

Mesmo que a economia chinesa cresça de uma maneira espetacular, ao avaliar os números referentes ao PIB (Produto Interno Bruto), não se pode dizer, muito longe disso, que a população goza de boas condições de vida. A evolução do PIB, a soma das riquezas produzidas e dos serviços disponibilizados por um país, de um ano para o outro não leva em conta os prejuízos ambientais e sociais causados para que se conseguisse tal aumento.

Ao olhar apenas para o PIB, a renda média real não pode ser medida. Como em tantos lugares do planeta, a sociedade chinesa é extremamente desigual. Ou seja: poucos ganham muito, e muitos ganham pouco. Isso pode ser constatado na diferença entre as regiões chinesas. Algumas cidades movimentam uma soma gigantesca de recursos financeiros, o que não significa que as pessoas, na média, vivam bem. Por outro lado, outras não são do interesse dos investidores. A ausência do mercado faz com que tenham índices de miséria preocupantes.

É por isso que muitos especialistas, com destaque para o economista Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel, defendem que o PIB não seja o único medidor da riqueza de um país. Quem investe (refiro-me aos empresários que efetivamente investem para criar empregos e aumentar a renda da população; não estou falando dos inescrupulosos especuladores) e aposta na seriedade de um país precisa, para Stiglitz e sua turma, avaliar as condições de vida dos habitantes. Temos de parabenizar iniciativas como essa, porque serão importantes para que uma nova economia seja finalmente possível.

Por fim, para piorar a avaliação do desenvolvimento chinês, o governo, centralizado na figura do Partido Comunista, tenta desesperadamente manter seus cidadãos longe das fontes de informação. Em território do falecido líder Mao Tsé-Tung, não se pode discordar. Não há espaço para discussões. A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como forma de melhorar as relações entre os dois países, resultou em um exemplo do controle sobre as pessoas exercido pelos governantes chineses. Ao se encontrar com estudantes escolhidos a dedo pelos dirigentes comunistas, Obama precisou responder indagações que evidenciavam uma linha favorável ao regime.

Como já dissemos em publicações anteriores, a China não vai se comprometer com a redução das emissões dos gases de efeito estufa no encontro de Copenhague a ser realizado no começo do próximo mês. Infelizmente, os chineses já mostraram que não vão inaugurar um novo modelo de crescimento. Eles optaram pelo passado com o agravante de impedir, por meio da violência em muitos casos, a disseminação de qualquer posicionamento contrário à escolha.

Para conversar com Bruno Toranzo, o autor do texto, envie quantas mensagens desejar para brunovdpt@hotmail.com

Dica 12: Doe livros, revistas e jornais usados

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Informação nunca é demais, mesmo que esteja defasada. Por isso, decidimos essa semana dar como dica uma ação que contribuirá para a educação do país. Doe livros, revistas, jornais, encartes e tudo o que você não vai ler novamente para quem precisa.

Experimente visitar uma biblioteca pública para perceber a importância que a doação de material escolar usado faz para uma criança que não tem acesso à internet e precisa fazer uma pesquisa para realizar o dever de casa.

A sua colaboração evita o acúmulo de lixo e ajuda a repassar conhecimento. Mesmo que o conteúdo esteja atrasado, separe as revistas e os jornais com fatos importantes e leve-os para onde achar que serão bem aproveitados, como escolas, bibliotecas públicas, espaços de recreação comunitária, consultórios médicos e centros religiosos.

Ah, não se esqueça de reciclar aquilo que não servirá para mais ninguém.

Nova motocicleta Mavizen é movida à eletricidade e tem acesso à internet

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A fabricante inglesa de motocicletas Mavizen anunciou um novo modelo que promete ser revolucionário no quesito combustível. A TTX02 alcança uma velocidade de até 210 km/h, inclui computador com sistema Linux que tem acesso à internet. O problema está na autonomia, quando a bateria está completamente carregada, de apenas 65 km.

Os apaixonados já podem fazer a reserva e terão de desembolsar até R$ 100 mil pelo modelo, considerado arrojado e moderno, que começará a ser entregue em 2010. Só que eles terão de se preparar para uma "parada técnica", porque no meio da viagem será necessário encontrar uma tomada para carregar o veículo. Ao mesmo tempo em que a moto não polui e consome pouca energia, o motorista precisa estar atento para não ficar a pé.

Comente o post ou mande um e-mail para a autora Carolina Vertematti no endereço: carolvertematti@gmail.com

Indecisão em Copenhague

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O acordo do clima deve ficar para depois
Os países não conseguem se entender. Já se fala em compromisso bilateral entre os maiores poluidores como forma de escapar da pressão internacional pelo fim da dependência do carbono.

“Se houver vontade política, estou certo de que há um caminho para concluirmos um acordo em Copenhague”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no começo de novembro. Ou seja, a julgar pelo ritmo moroso das negociações, não teremos decisão alguma, entre os dias 7 e 18 de dezembro, na capital da Dinamarca. Os países, com exceção da França, não demonstram comprometimento para adotar medidas que atenuem o aquecimento terrestre.

Os Estados Unidos provavelmente chegarão ao encontro sem metas concretas. Mais uma vez, como ocorreu no Protocolo de Kyoto, os americanos relutam em assumir sua imensa responsabilidade no problema. Até agora, o Senado não aprovou o projeto de lei, chamado, em alusão aos sobrenomes dos parlamentares que o criaram, de Waxman-Markey, que fixa a redução das emissões de gases-estufa em 20% até 2020, utilizando como base os polêmicos níveis de 2005.

Para o Greenpeace, trata-se de um corte insuficiente. Na verdade, muito longe de ser suficiente. Ao considerar a porcentagem original de diminuição (a Câmara aprovou 17%; o Senado colocou mais 3%), isso equivale a uma redução de meros 4% em relação a 1990. O investimento em fontes renováveis também faz parte do projeto. De acordo com o documento de 1.200 páginas, cuja votação está completamente parada, as geradoras de energia elétrica terão de dar conta de 20% da demanda por meio de fontes renováveis, como solar e eólica, até 2020.

“Não está certo a União Europeia assumir a responsabilidade e os demais não”, criticou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. A União Europeia tem várias propostas para apresentar. Como disse Merkel, o grau de comprometimento dependerá dos demais. Caso os europeus sintam que o acordo deste fim de ano será levado a sério pelos participantes, eles vão se comprometer a reduzir em 95% suas emissões em 40 anos. O bloco de 27 países tem como objetivo, independentemente do que faça o restante do mundo, diminuir em 20% as emissões nas próximas duas décadas. Ao contrário dos americanos, a UE leva em conta o ano de 1990 como base de comparação.

A China, assim como a Índia, não concorda que os países emergentes tenham metas obrigatórias. Com uma matriz energética extremamente suja, baseada no uso intenso de carvão, os chineses já ultrapassaram os Estados Unidos em termos de emissão dos gases do efeito estufa. Recentemente, o governo divulgou que pretende estimular as ações de baixo carbono, além de ampliar em 15% o uso de energias renováveis nos próximos 20 anos.

“Não temos o direito de permitir que o presidente Obama e que o presidente Hu Jintao (China) façam um acordo com base apenas nas realidades políticas e econômicas dos dois países”, defendeu Lula em encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. Os chineses e americanos são responsáveis por 40% das emissões dos gases que aumentam a temperatura terrestre. Eles cogitam a assinatura de um acordo bilateral para fugir da cobrança internacional por metas arrojadas de diminuição da dependência do carbono.

Converse com Bruno Toranzo, o autor do texto. Basta enviar quantas mensagens desejar para brunovdpt@hotmail.com

Os “Ecotáxis” são meio de transporte solidário, limpo e saudável

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Como já falamos várias vezes, o mundo pensa em novas formas de transportar coisas e pessoas sem poluir tanto o meio ambiente. Os chamados “ecotáxis”, espécie de bicicleta adaptada que será usada no transporte de alunos dentro do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), surgem como uma opção.

Desenvolvidos por profissionais da universidade em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) do Pará e a Igreja da Assembleia de Deus, o triciclo foi confeccionado por jovens carentes assistidos pela igreja.

A iniciativa tem sido elogiada pelos paraenses, porque, além de estimular a economia local e fornecer um serviço para o aluno que tem a opção de alugar a bike e se locomover mais rapidamente no campus, ocorre a expansão da cultura do transporte verde. A partir de 2010, os alunos terão a oportunidade de experimentar o serviço para contribuir com o desenvolvimento da comunidade.

Não deixe de participar com comentários, sugestões e críticas. Envie uma mensagem para a autora Carolina Vertematti no e-mail
carolvertematti@gmail.com

Dica 11: Pare de fumar

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Todos que fumam têm consciência dos riscos que o cigarro traz para a saúde. Não é de hoje que as doenças causadas pelo fumo causam sofrimento. O câncer de pulmão, o enfisema pulmonar, o câncer de boca e outros tipos de enfermidades são responsáveis pela morte de cerca de dois milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, no ano passado, foram diagnosticados 30 mil novos casos de câncer de pulmão.

Com a vigência da lei antifumo no estado de São Paulo e em outros sete estados, ficou mais fácil se livrar do vício, porque, com a proibição de fumar em ambientes fechados públicos e privados, muitos dos usuários precisaram mudar seus hábitos. Ou seja, a vida ficou mais complicada. Para facilitar a rotina, eles simplesmente optaram por parar de fumar.

A dica da semana é para você fazer o mesmo. Preocupe-se com seu bem-estar e com a saúde dos amigos e familiares, que sofrem graves consequências por ter de conviver com um fumante. O meio ambiente também é prejudicado. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarro acesas. Outro reflexo negativo: o fumante de um maço diário sacrifica uma árvore a cada 15 dias.

O alívio no bolso é outro fator motivador para que deixe de fumar. Levando em conta que o maço custa R$ 3, aquele que fuma, diariamente, os cigarros de uma caixa inteira gasta em torno de mil reais por ano para manter o vício. Liberte-se dessa droga.

Viva! Pare de fumar!

França: carros elétricos estarão nas ruas até 2020

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Foto: Divulgação
OS 14 MANDAMENTOS
1) Pontos de recarga até 2010;
2) Veículos elétricos nos novos projetos das cidades;

3) Ajudar as universidades a desenvolver baterias elétricas;
4) Comprar 100 mil carros elétricos até 2015;
5) Subsidiar em 5 mil euros cada veículo elétrico;
6) Carros elétricos carregados em qualquer tomada;
7) Após 2012: prédios novos devem ter ponto de recarga;
8) Instalar pontos de recarga em prédios antigos;
9) Até 2015: todo prédio deve ter pontos de recarga;
10) Usar o padrão europeu de tomadas;
11) Governos locais devem criar pontos de recarga;
12) Organizar a distribuição da rede de recarga;
13) Nenhuma fonte fóssil deve ser usada para gerar energia;
14) Promover a reciclagem de baterias.

Os mandamentos fazem parte do plano do governo francês para garantir, pelo menos, dois milhões de carros elétricos nas ruas até 2020. O plano foi apresentado pelo ministro de ecologia e energia, Jean-Louis Borloo, e pelo ministro de indústria, Christian Estrosi, no mês passado. Para atingir a meta, o governo pensa em veículos que sejam viáveis financeiramente para a população.

Os primeiros modelos “made in France” chegam ao mercado ano que vem com um bônus de 5 mil euros para compra. Essa ajuda é válida para os veículos que emitam menos de 60 gramas de CO² por quilômetro. O governo planeja ter uma frota de 100 mil veículos elétricos até 2015.

Devem ser construídos 4,4 milhões de pontos de recarga nas ruas até 2020. Para isso, será necessário um investimento de mais de 4 bilhões de euros, além do reforço da rede pública de energia, para suportar a demanda. Os prédios residenciais e comerciais, construídos após 2012, terão de ter, obrigatoriamente, pontos de recarga. O governo também espera a participação de shoppings e hotéis.

Para mandar uma mensagem para Cintia Roberta, a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

Receitas gostosas podem ser feitas com cascas de frutas e talos de vegetais

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A ONG Banco de Alimentos, que atua desde 1999 com o objetivo de minimizar os efeitos da fome, combate o desperdício na alimentação. O principal trabalho do grupo é recolher diariamente alimentos dos centros de distribuição, restaurantes, supermercados e enviá-los para instituições beneficentes, possibilitando que as pessoas possam ter, ao menos, a dieta mínima aconselhada pelos médicos.

Outra iniciativa é a de conscientizar a população, por meio de palestras educativas em escolas, empresas e hospitais, a respeito da importância de aproveitar tudo aquilo que o alimento oferece.

Para conhecer o projeto, entre no
site oficial do Banco de Alimentos. Lá, você também poderá encontrar receitas econômicas que auxiliam no preparo de saborosos pratos. Você gasta pouco e proporciona opções nutritivas para a família. Escolhemos três delas, todas, claro, utilizam por completo as frutas e os vegetais, o que inclui a casca, os talos e as folhas.

Bolo de Laranja com Casca

INGREDIENTES:
1 laranja-pera, cortada em 4 pedaços, com a casca e sem semente;
4 ovos inteiros;
1 xícara (chá) de óleo;
1 ½ xícara (chá) de açúcar branco;
½ xícara (chá) de açúcar mascavo;
1 xícara (chá) de farinha de trigo;
1 colher (sopa) de fermento em pó.

INGREDIENTES P/ COBERTURA:
suco de 2 laranjas-peras;
2 colheres de açúcar de confeiteiro.

MODO DE PREPARO:
Leve ao liquidificador a laranja, os ovos e o óleo e bata por 2 minutos e meio. Derrame essa massa num outro recipiente e adicione a farinha e os açúcares. Bata essa mistura até obter uma massa homogênea. Acrescente o fermento e mexa até misturá-lo bem com a massa. Coloque a massa do bolo numa forma untada e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno médio, previamente aquecido, por aproximadamente 25 minutos, ou até que, perfurando-o com um palito, este saia sequinho. Em um recipiente, misture bem o suco de laranja com o açúcar de confeiteiro. Assim que o bolo estiver morno, derrame o suco de laranja sobre ele, espalhando por igual. Espere uns 15 minutos e sirva em seguida.

VALOR NUTRICIONAL:
Vitamina C, carboidratos e proteínas.

Doce de Casca de Abacaxi

INGREDIENTES:
Casca de 1 abacaxi picado;
2 xícaras (chá) de açúcar;
1 colher (sopa) de margarina.

MODO DE PREPARO:
Descasque um abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água. Bata a mistura no liquidificador. Depois de coar, coloque em uma panela a parte que ficou na peneira e leve ao fogo com açúcar e margarina. Mexa sempre, até desprender do fundo da panela. Dica: com o caldo coado, faça um refresco de abacaxi.

Bolinhos de talos vegetais (de espinafre, brócolis, folhas em geral e legumes)

INGREDIENTES:
3 xícaras de talos de vegetais diversos;
1 cebola picada;
2 dentes de alho amassados;
1 xícara de leite;
4 colheres (sopa) de farinha de trigo;
sal (a gosto);
pimenta (a gosto).

MODO DE PREPARO:
Faça um refogado com a cebola, o alho e os talos de vegetais picados. Depois, acrescente a farinha misturada com o leite e deixe cozinhar. Mexa até formar um creme espesso. Tempere a gosto. À parte, leve ao fogo o óleo para aquecer e depois vá fazendo os bolinhos. Frite-os no óleo já quente. Os bolinhos podem ser feitos às colheradas ou então enrolados. Se forem enrolados, podem ser passados em ovo batido e na farinha de rosca.

VALOR NUTRICIONAL:
Fibras, vitaminas, minerais, proteína e carboidratos.

Mande um e-mail para Carolina Vertematti, autora da publicação, no endereço: carolvertematti@gmail.com

Dica 10: Cuide da sua geladeira para evitar gastos desnecessários

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Para evitar, ao máximo, o gasto do nosso suado dinheiro, temos que ser precavidos. É preciso, por exemplo, realizar a manutenção dos aparelhos eletrônicos com regularidade.

Já pensou na possibilidade da geladeira cheia de alimentos quebrar? O prejuízo será enorme. Além do valor destinado para o conserto do equipamento, você será obrigado a fazer uma nova compra de mercado. Os alimentos que precisam de refrigeração o tempo todo estragarão. Enfim, uma verdadeira dor de cabeça.

A dica da semana pretende ensiná-lo a conservar o seu refrigerador. Esse eletrodoméstico consome energia como nenhum outro. Ele é um dos maiores responsáveis pelo gasto mensal com eletricidade.

Algumas medidas ajudam a diminuir o consumo. Não faça com que o motor trabalhe demais. O primeiro passo para não sobrecarregá-lo é manter a porta fechada. Quando está aberta, ele precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna. Consequentemente, esse esforço maior do motor resultará em uma conta de luz mais cara.

A segunda medida para economizar é observar se a borracha de vedação da porta está em boas condições. É normal que esse material sofra desgaste com o tempo e fique flexível. Com a borracha em estado ruim, a geladeira terá um desgaste maior para manter baixa a temperatura do lado de dentro.

Verifique também as dobradiças, que podem ser culpadas por outros vazamentos de ar. Por último, não forre as prateleiras com toalhas, plásticos ou outros materiais. Deixe que o ar flua sem obstáculos na parte interna do refrigerador.

Pipas podem gerar energia

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Crédito foto: Superinteressante - Planeta Sustentável
Um dos brinquedos mais antigos do mundo pode se tornar uma alternativa energética no futuro. A aposta é que a pipa, com a ajuda do vento, possa fornecer energia elétrica.

A ideia é substituir as pás das turbinas eólicas por pipas presas a cabos de aço que fiquem ancoradas a uma estrutura fixa no chão. Conforme o vento balança a pipa, o cabo de aço se movimenta, e essa força é usada para gerar energia.

O sistema, além de evitar a emissão de carbono, pode reduzir custos e espaço físico. Um sistema de pipas consegue gerar 100 MW em 800 metros. Para geração da mesma carga elétrica, são necessárias 150 turbinas eólicas que ocupam o equivalente a 40 km². Além disso, a substituição das pás de turbinas pelas pipas evita acidentes com aves, por exemplo.

A ideia do sistema é da empresa italiana Kite Gen. Em 2006, o projeto recebeu recursos financeiros do governo italiano. Dois anos depois, a União Europeia também investiu alguns milhões. A primeira instalação que utiliza a técnica de pipas está em testes na província italiana de Asti.

Deixe a sua opinião sobre o assunto no espaço reservado para isso ou mande uma mensagem para Cintia Roberta no e-mail ctaroberta@gmail.com

Brasil em Copenhague

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A 33 dias de Copenhague, governo brasileiro ainda não tem proposta
O país tem condições de mostrar ao mundo que crescimento econômico não depende necessariamente de emissão descontrolada de carbono.

Faltam pouco mais de 30 dias para o encontro de Copenhague. A capital da Dinamarca será a sede do que pode ser perfeitamente considerado um dos compromissos mais importantes da agenda internacional ao longo da história. Os países vão tentar chegar a um acordo a respeito do tão prejudicado meio ambiente, o que envolve redução das emissões dos gases-estufa e controle do desmatamento.

O governo brasileiro ainda não sabe qual proposta levará. Ontem, terça-feira, a reunião entre o presidente Lula e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Relações Exteriores) não chegou a uma conclusão. O que está garantido, por enquanto, é o comprometimento em diminuir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020.

Como se sabe, a manutenção da mata faz com que o carbono fique retido no solo. Essa meta em relação à floresta Amazônica garante uma redução das emissões em 20% ou 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Mas o Ministério do Meio Ambiente defende que o Brasil tem condições de dobrar esse número. O ministro Carlos Minc quer que o país reduza em 40% suas emissões até o ano de 2020.

O receio de parte do governo, com destaque para o Ministério da Ciência e Tecnologia e do próprio Itamaraty, é que o país se comprometa com um número considerado arrojado para uma economia emergente, sem que os desenvolvidos expressem a mesma preocupação.

A ideia da responsabilidade histórica culpa os ricos, como os Estados Unidos, Japão e União Europeia, pelos danos causados ao meio ambiente durante o processo de desenvolvimento, especialmente quanto ao aumento da temperatura terrestre. Assim, os americanos, japoneses e europeus, de acordo com essa maneira de pensar o aquecimento global, devem tomar a dianteira nos esforços para contornar a situação.

Ao mesmo tempo, o grupo em desenvolvimento, como Brasil, Índia e China, está lançando volumes crescentes de gases-estufa na atmosfera. Trata-se do mesmo percurso daqueles que poluíram lá atrás. Os Estados Unidos não participaram do Protocolo de Kyoto e não chegam a um consenso sobre o assunto, porque argumentam que os emergentes têm de assumir metas de redução. Os chineses e indianos são radicalmente contra o estabelecimento de uma política obrigatória de redução para aqueles que entraram somente agora em franco processo de crescimento.

A verdade é que as economias com grande potencial, o que inclui a nossa, deveriam se preocupar em deixar para trás essa relação entre carbono e desenvolvimento. Daqui a alguns dias, em solo dinamarquês, os representantes brasileiros precisam apresentar uma proposta que incite outros países a participar de verdade da luta pela manutenção da vida. Não se trata de limitar o desenvolvimento. Estamos, na verdade, inaugurando o ciclo da evolução econômica verde. Caso façamos isso, faremos justiça com a terra maravilhosa, repleta de belezas naturais, que temos o privilégio de gozar.

Converse com Bruno Toranzo, o autor do texto. Envie quantas mensagens desejar para brunovdpt@hotmail.com

Móveis feitos com madeira de demolição são econômicos e ecológicos

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Quem não deseja deixar a casa mais bonita? Que tal aliar bom gosto e preservação do meio ambiente? Compre móveis fabricados com madeira de demolição, material recolhido do entulho das construções que pode ser reutilizado na fabricação de novas peças. O grande benefício dessa história é que não há necessidade de derrubar árvores para a fabricação dos móveis.

Em muitos dos casos, esse produto reaproveitado é mais barato. Diversas lojas se especializaram na fabricação dele, mas quem preferir pode pegar a mesa antiga, por exemplo, para levá-la ao marceneiro de confiança.

Crédito foto: Divulgação/ Rusticare
Uma das vantagens do móvel feito com madeira de demolição é que dificilmente será atacado por pragas, fungos, cupins e outros tipos de insetos, porque o tipo de madeira, chamada de amarga ou dura, impede a penetração dos depredadores, segundo informações concedidas pela fábrica gaúcha de móveis Rusticare.

A empresa fabricante ainda explica que a madeira de demolição, por ser maciça, é bem mais pesada que a comum. Para evitar a quebra dos móveis, faça o transporte adequado. Tenha cuidado ao movimentá-los.

Comente o post ou mande uma mensagem para Carolina Vertematti no e-mail
carolvertematti@gmail.com

Dica 9: Evite usar sacolas plásticas

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As sacolinhas plásticas são uma das maiores vilãs do meio ambiente. Elas demoram pelo menos 100 anos para se decompor. Como tentativa de conscientizar as pessoas, uma série de campanhas e iniciativas foram lançadas para fazer com que os consumidores refutem as sacolas plásticas e utilizem os modelos ecológicos e reutilizáveis.

Nós já tínhamos dito que a moda é ser consciente. Mesmo assim, não custa nada insistir para que você pratique a sustentabilidade. Alguns modelos de pano, nylon e plástico reciclado estão sendo vendidos em lojas e supermercados de todo o país. Vale a pena gastar um pouco mais para comprar sua sacola, porque ela será para a vida toda, e você estará contribuindo para um planeta melhor.

Tomada giratória economiza energia

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Na quarta dica de economia alternativa, mostramos que os aparelhos eletrônicos ligados na tomada ou em modo “stand by” consomem energia elétrica da mesma forma. Por mais que saibamos da vantagem de deixar os equipamentos que não estão em uso desconectados da tomada, ninguém está livre de simplesmente esquecer de tomar esse cuidado.

Pensando nessa possibilidade, o designer japonês Yong-jin Kim desenvolveu uma tomada que corta a transmissão de eletricidade ao ser girada, como faz, por exemplo, o botão da máquina de lavar roupa.

A
Power Socket SWITCH, nome escolhido para o invento, reduz em até 11% o valor da conta de luz. E a forma de usar é bem simples. Depois de utilizar o aparelho, basta girar a tomada em 45 graus para que a corrente elétrica seja cortada. Para permitir a volta da energia, é só girar a tomada para o lado original.

Crédito Foto: Reprodução Site


O produto ainda não está sendo comercializado. Quando for, tenham certeza de que avisaremos. Como sabemos, o mundo precisa poupar energia e recursos naturais. De quebra, economizamos alguns trocados. Para conhecer melhor o dispositivo, acesse o site do criador.

Se você quiser mandar uma mensagem para a autora Carolina Vertematti, escreva para carolvertematti@gmail.com

Vídeo: "The Story Of Stuff"

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O documentário de 20 minutos de duração "The Story of Stuff" (em português: "A Estória das Coisas") mostra os nefastos efeitos para o mundo em que vivemos do consumismo, o famoso consumo sem fim, quando as pessoas compram por comprar, sem que exista necessidade para tanto.

Esse trabalho foi realizado pela americana Annie Leonard, uma ativista do Greenpeace, conhecida pelas palestras que evidenciam como o modo de vida americano, baseado na produção e no consumo sem limites, resulta na devastação das florestas, na destruição dos topos das montanhas, na poluição das águas e no envenenamento dos animais e dos próprios seres humanos.

Desde 2007, quando o filme foi colocado na internet, seis milhões de pessoas já conferiram somente no site oficial (http://www.storyofstuff.com/). No YouTube, foram outros milhões de cidadãos. Até mesmo as escolas dos Estados Unidos estão fazendo com que seus alunos vejam.

Assista, portanto, ao "The Story Of Stuff", com legendas em português, logo abaixo:


Comente a publicação. Se preferir, você pode conversar com Bruno Toranzo, por meio do e-mail brunovdpt@hotmail.com

Sininho será a nova "embaixadora verde" da ONU

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Crédito Foto: Divulgação
A fadinha amiga do Peter Pan, Sininho, vai ser a nova "embaixadora verde honorária" da Organização das Nações Unidas. O objetivo é conscientizar as crianças dos problemas ambientais. De acordo com a ONU, nove em cada dez desastres naturais estão relacionados ao aumento da temperatura global. A próxima e tão esperada conferência do clima ocorre, entre os dias 7 e 18 de dezembro, na cidade de Copenhague, na Dinamarca.

A escolha da personagem da Disney como embaixadora do meio ambiente está relacionada ao fato da personagem sempre ter vivido em harmonia com a natureza. A posse da fadinha será nesse domingo, data da estreia do desenho animado "Sininho e o Tesouro Perdido", no canal Disney Channel.


Para enviar seu comentário, mande uma mensagem para ctaroberta@gmail.com

Dica 8: Doe tudo aquilo que não for mais usar

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Sabe aquele rádio-relógio que não está funcionando bem? Você pode encaminhá-lo para alguém que precise. Em vez de jogá-lo fora, pratique a doação. O que você acha de exercitar o lado solidário e passar para frente os bens materiais que não utilizará mais?

São boas as razões para doar quando ganhar ou comprar um objeto que você já tem. Por exemplo, uma rede de varejo faz uma promoção, e você aproveita para comprar um novo aparelho de televisão. É uma ótima ideia doar o equipamento antigo para uma instituição de caridade ou para uma pessoa que não tenha condições financeiras.

O mesmo pode ser feito com roupas, calçados, móveis, utensílios domésticos, brinquedos. Com certeza, você se sentirá
útil e renovado por ajudar quem precisa e aliviado por contribuir com a redução do lixo no planeta. A boa ação despertará em você a responsabilidade na hora de consumir.

Seja solidário!

Quando o lucro prevalece...

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Uso do hormônio artificial nas vacas pode contaminar o leite
Desenvolvido pela Monsanto, o Posilac aumenta a produção de leite, mas faz com que as infecções nos animais sejam muito mais comuns.

Para aumentar a produção de leite das vacas, a Monsanto, gigante industrial da agricultura e da biotecnologia, desenvolveu há alguns anos um hormônio. De fácil aplicação nos animais, o rBST (substância somatotropina bovina recombinante) faz com que os produtores aumentem seu faturamento, já que vão vender um volume cerca de 10% maior de leite.

Mas o Posilac, nome comercial do rBST, enfraquece o sistema imunológico da vaca, causando, com frequência, uma série de graves problemas, com destaque para dificuldade de reprodução e mastite, uma inflamação da glândula mamária cujos agentes infecciosos são bactérias. Nos momentos críticos da doença, o animal sente uma dor intensa e o úbere, região das tetas, apresenta grumos, pus e sangue. O leite retirado durante esse período está contaminado, porque a quantidade de bactérias é muito maior do que a encontrada quando a vaca está sadia.

Outro problema do hormônio artificial está na possibilidade de desenvolver, com o passar do tempo, até mesmo câncer no organismo humano. Por ser geneticamente modificado, alterando as características naturais da própria vaca, os críticos dizem que o consumo é prejudicial.

Já a multinacional argumenta que laboratórios americanos e instituições de pesquisa fizeram os testes para comparar as vacas que não usaram hormônio com aquelas que sofreram aplicação da droga. O resultado, segundo a Monsanto, foi que o leite de ambas não oferece riscos para a saúde. “O leite de vacas tratadas (com o Posilac) é tão seguro quanto o leite de vacas não tratadas. Isso foi confirmado pela Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Associação Médica Americana, pela Associação Dietética Americana e pelos órgãos regulatórios de 30 países”, afirma em um dos textos sobre o assunto no site corporativo.

Mesmo com os testes que a empresa alega terem sido feitos, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia e os países da União Europeia baniram o uso do produto, justificando a medida pelos impactos causados na saúde do animal e das pessoas. De acordo com a Federação Nacional de Produtores de Leite dos Estados Unidos, perto de 430 milhões de galões de leite por ano foram distribuídos nas escolas, através dos programas financiados pelo governo, entre 2005 e 2006. Provavelmente, uma parte significativa disso foi produzida com o hormônio artificial.

Não deixe de escrever para Bruno Toranzo, o autor do texto. Envie uma mensagem para brunovdpt@hotmail.com

Premiação do GP Brasil é resultado do trabalho de reciclagem

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Os troféus do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 foram feitos de plástico reciclado. Durante os quatro dias de competição, os membros da Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro, Coopercaps, recolheram o material nas latas de lixo do próprio autódromo. Para produzir a premiação, uma usina de reciclagem em Interlagos ficou encarregada do processo.

A iniciativa da Braskem contou com o apoio da Plastivida. De acordo com a empresa, no ano passado, cerca de 420 mil latas e garrafas plásticas de água e refrigerantes foram descartadas durante os treinos e a corrida. O coletado, mas não usado, foi enviado para usinas de reciclagem.

O design do troféu recupera o desenho desenvolvido por Oscar Niemeyer em 2008. Mark Webber, Robert Kubica e Lewis Hamilton, vencedores da corrida, receberam os troféus ecológicos.

Envie uma mensagem para a autora do texto. Escreva para ctaroberta@gmail.com

ONGs recolhem celulares para ajudar soldados e cubanos

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Já são mais de 4 bilhões de aparelhos celulares no mundo, segundo cálculos da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Isso significa que quase 63% da população mundial conta com um telefone móvel. Entretanto, a UIT destaca que o número de linhas não representa a quantidade real de usuários, já que alguns possuem mais de um celular, enquanto que outros podem dividir uma conta.

Pensando na forma de minimizar os impactos para o meio ambiente do descarte inapropriado, algumas ONGs incentivam que os proprietários doem os aparelhos velhos. Aqueles que estão esquecidos no fundo da gaveta. Esses voluntários afirmam que se cada um dos que contam com a tecnologia reciclasse um único telefone, teríamos uma queda de emissão de gases-estufa equivalente ao que solta 4 milhões de carros.

Com o objetivo de reaproveitar o material, as americanas Cell Phone for Soldiers (ou Celulares para Soldados), organização que recolhe celulares usados para ajudar soldados americanos a falar com seus familiares, e Raíces de Esperanza, associação de Miami dedicada a melhorar a vida dos cubanos (receberam permissão do governo para ter celulares apenas no ano passado), vendem os aparelhos antigos, sem serventia para os donos anteriores, para as empresas de reciclagem.

Por meio da aplicação do valor arrecadado, a Cell Phone for Soldiers compra cartões telefônicos para que o exército os distribua entre os soldados. Já a Raíces de Esperanza separa os celulares ainda em condições de uso para que sejam utilizados no país da América Central.

Comente a publicação e mande uma sugestão de pauta para Carolina Vertematti, autora do texto, no
carolvertematti@gmail.com

Dica 7: Faça compras de mercado semanalmente e prefira alimentos orgânicos

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É muito difícil ter dinheiro sobrando no fim do mês. Em média, as famílias brasileiras vivem com uma renda mensal de R$ 980. Com esse rendimento, elas precisam se virar para pagar as contas da água, da luz, do condomínio, da farmácia, do vestuário, da alimentação e outras que surgem no decorrer do mês.

A dica de hoje é direcionada para quem vai ao mercado. Em vez de frequentar o supermercado uma vez por mês e trazer tudo o que você acha que consumirá, organize seu orçamento para que as compras sejam feitas toda semana ou, no máximo, a cada 15 dias.

Dessa forma, você evita levar para casa alimentos desnecessários. Eles correm o risco de perder o prazo de validade antes de serem consumidos. A consequência é que, ao lado do seu dinheiro, os produtos vão parar no lixo. É o velho exagero que leva ao desperdício.

Aconselhamos também a compra de frutas e legumes da época por serem mais baratos e fresquinhos. Prefira os alimentos orgânicos, já que são produzidos sem o uso de agrotóxicos e, por isso, não prejudicam o solo. A ausência de substâncias tóxicas faz com que sejam valiosos para nossa saúde.

Selos Verdes

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Fique atento na forma como os produtos são desenvolvidos. Esse é um importante passo para colaborarmos, como consumidores, com a preservação dos recursos naturais. Os selos verdes, por exemplo, auxiliam na hora da compra. Eles certificam a qualidade daquilo que vamos consumir, além de atestar que foram e serão causados impactos ambientais reduzidos. Para que você saiba mais sobre o assunto, destaco alguns exemplos:

Eletrodomésticos
Encontrados em eletrodomésticos, o Selo Procel de Economia de Energia, criado pelo Programa de Conservação de Energia Elétrica, é concedido pelo Inmetro e pela Eletrobrás. Os produtos que recebem esse selo possuem melhor desempenho energético. Já o Selo Conpet é destinado aos aparelhos domésticos a gás. Com os selos, as autoridades competentes atestam que os fabricantes desenvolvem equipamentos mais eficientes e de menor impacto para o meio ambiente.

Alimentos
Esses produtos precisam ser produzidos da forma mais natural possível, com a mínima interferência de produtos sintéticos, sem o uso de agrotóxicos e de pesticidas químicos. Apesar de o Brasil já contar com a Lei dos Orgânicos, algumas certificadoras incluem outros critérios, como a quantidade de água usada na irrigação.

Veganos
A Sociedade Vegetariana Brasileira e a EcoCert possuem dois selos para alimentos orgânicos. O certificado Vegano é destinado para produtos que não utilizam ingredientes de origem animal. Já o Vegano Orgânico é para os alimentos que, além de excluir carne, leite, ovos, mel e seus derivados, eliminam ingredientes que tenham gelatina, colágeno e gorduras em sua composição. Os produtos com esses selos não são testados em animais.

Florestas
O selo FSC (Forest Stewardship Council Internacional) certifica produtos que valorizam princípios de sustentabilidade, viabilidade econômica, respeito às leis ambientais e às questões sociais. No Brasil, o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal visa garantir o bom manejo das florestas, evitando, por exemplo, o desmatamento. As florestas são importantes no combate ao aquecimento global. O FSC existe em mais de 50 países. Estima-se que 80% da madeira explorada no mundo seja ilegal.

Para todos os setores
Criado pelo Instituto Life em julho deste ano, o selo é destinado para qualquer empresa que queira adotar padrões ambientais. O Instituto se dedica à gestão empresarial sustentável. O selo Life vale por cinco anos e conta com o apoio da ONU, da Convenção sobre Diversidade Biológica e do Ministério do Meio Ambiente.

Para conversar com a autora do texto, escreva para ctaroberta@gmail.com

Mudanças Climáticas

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Para cientistas, custos referentes ao clima são da ordem anual de US$ 500 bilhões
Caso os países queiram combater os efeitos do aquecimento global, estudiosos dizem que terão de ser gastos o equivalente a dez olimpíadas.

Segundo os cientistas do Instituto Internacional para Ambiente e Desenvolvimento e do Imperial College de Londres, o mundo deverá gastar muito mais do que a ONU (Organização das Nações Unidas) estimou para combater o aquecimento global. Eles calcularam que terão de ser disponibilizados de US$ 400 bilhões a US$ 500 bilhões todos os anos, valores bem distantes da faixa entre US$ 40 bilhões e US$ 170 bilhões divulgada pelas Nações Unidas.

Isso significa que os países precisam gastar o equivalente a nove ou dez vezes o orçamento dos Jogos Olímpicos de Pequim realizados no ano passado. Esses recursos devem ser utilizados em medidas que deixem de lado a dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. A mudança da matriz energética para fontes limpas, consideradas renováveis, diminuirá a emissão do dióxido de carbono, um dos principais gases-estufa. O dinheiro deve sair dos países desenvolvidos, porque as bases construídas para seu desenvolvimento são responsáveis pela elevação da temperatura ao longo da história.

“A questão financeira é central para as negociações em Copenhague. Mas se os governos estão trabalhando com números errados, poderemos ter um acordo falso, que não irá resolver os problemas”, alertou Camilla Toulmin, diretora da entidade que publicou o relatório de revisão dos gastos.

Mande uma mensagem. Estou disponível no e-mail: brunovdpt@hotmail.com

GLOBE: A bicicleta feita para o mundo

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Crédito foto: Planeta Sustentável
Especializada na criação de bicicletas, a marca americana Specialized desenvolveu um modelo para todos os tipos de público, seja lá de qual nacionalidade for o usuário, para popularizar o veículo de duas rodas como forma de preservar o meio ambiente.

Depois de viajar para diversos países e observar os hábitos de consumo e transporte dos povos dos cinco continentes, um grupo de designers e engenheiros chegou a um consenso para criar a linha de bicicletas Globe, seis modelos cujos preços vão de US$ 300 a US$ 1,5 mil.

Pensando na substituição do carro pela bike para os grandes centros urbanos, o novo modelo encoraja os usuários a aderir à mudança. As vantagens são inúmeras, a começar pelos pneus e correntes que são protegidos com uma capa que não suja as roupas, o quadro recebeu uma inclinação que permite ao ciclista apoiar, quando a bicicleta estiver parada, os pés no chão. Além disso, os freios são hidráulicos, e as manoplas estão mais confortáveis.

Com um projeto de procedência californiana, as bicicletas são montadas em Taiwan, utilizam câmbio da Shimano, marca japonesa, sendo que o quadro é chinês, o descanso vem da Suíça e a corrente é americana. Xodó da companhia que foi a primeira a produzir mountain bikes, a Globe já tem um faturamento anual de US$ 500 milhões.

Ela foi criada para ser usada por ciclistas em qualquer tipo de topografia e terreno. Até o momento, o valor do produto impossibilita que todos tenham acesso. No entanto, o barateamento será consequência do sucesso que a bike está fazendo nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, o modelo mais simples custa R$ 2,2 mil.

Comente o texto. Para completar, não deixe de mandar um e-mail para Carolina Vertematti no
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Tietê: um rio que se foi há muito tempo

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As reportagens do flutuador, dispositivo responsável por medir a qualidade da água do rio Tietê, da TV Globo terminaram. O resultado foi o que os olhos já mostravam, e o nariz sentia. Com nível de oxigênio baixo ao longo dos 500 quilômetros do trajeto, aliado ao mau cheiro insuportável de muitos pontos, a conclusão é que temos um rio há muito morto. Como parte do trabalho realizado pelos colegas jornalistas da emissora, levado ao telespectador ao longo de 28 dias, as matérias fizeram um levantamento do sistema de coleta e tratamento do esgoto dos municípios. Os números obtidos são realmente preocupantes. Confira as informações de algumas cidades. O tratamento diz respeito ao volume coletado.

Barueri
População (IBGE/2007): 252.748;
Coleta: 54%;
Tratamento: 0%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 37.912.200 litros por dia.

Botucatu
População (IBGE/2007): 120.800;
Coleta: 93%;
Tratamento: 95%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 2.110.980 litros por dia.

Cabreúva
População (IBGE/2007): 38.898;
Coleta: 60%;
Tratamento: 100%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 5.834.700 litros por dia.

Guarulhos
População (IBGE/2007): 1.236.192;
Coleta: 75%;
Tratamento: 0%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 185.428.800 litros por dia.

Itaquaquecetuba
População (IBGE/2007): 334.914;
Coleta: 46%;
Tratamento: 7%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 48.619.465 litros por dia.

Itu
População (IBGE/2007): 147.157;
Coleta: 98%;
Tratamento: 74%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 6.065.812 litros por dia.

Jumirim
População (IBGE/2007): 2.205;
Coleta: 90%;
Tratamento: 100%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 33.075 litros por dia.

Mogi das Cruzes
População (IBGE/2007): 362.991;
Coleta: 94%;
Tratamento: 40%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 33.975.957 litros por dia.

Osasco
População (IBGE/2007): 701.012;
Coleta: 63%;
Tratamento: 7%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 100.514.605 litros por dia.

Poá
População (IBGE/2007): 104.904;
Coleta: 86%;
Tratamento: 93%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 3.150.267 litros por dia.

Porto Feliz
População (IBGE/2007): 46.054;
Coleta: 98%;
Tratamento: 100%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 138.162 litros por dia.

São Paulo
População (IBGE/2007): 10.886.518;
Coleta: 97%;
Tratamento: 75%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 440.000.000 litros por dia.

Suzano
População (IBGE/2007): 268.777;
Coleta: 65%;
Tratamento: 70%;
Volume de esgoto lançado no rio sem tratamento: 21.972.519 litros por dia.

Converse com Bruno Toranzo, o autor da publicação. Mande uma mensagem para brunovdpt@hotmail.com

Entrevista "New Yorker" - Joseph Stiglitz

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Em entrevista à prestigiada revista americana New Yorker, o estudioso Joseph Stiglitz, ex-economista-chefe do Banco Mundial, defende uma grande reestruturação da economia americana, colocando em prática o modelo sustentável, e diz que os Estados Unidos vão ficar muito tempo sem crescer. "Se o consumo interno está fraco, como verificamos agora, é impossível fazer a economia crescer de forma robusta", avalia. O economista é considerado um dos maiores críticos do capitalismo praticado nos dias de hoje.

"Precisamos gastar dinheiro nos grandes desafios, como a melhora da infraestrutura, dos serviços básicos de educação e saúde, além de reavaliarmos a política de energia."

"Boa parte da economia americana realmente precisa de reestruturação. Os princípios básicos da economia, o modo como encaramos o sistema econômico, estão baseados no século XIX. Eles não são apropriados para a realidade do século XXI. Antigamente, uma pessoa era dona do negócio. Se o negócio fosse mal, quebraria. A prejudicada seria ela mesma. Hoje em dia, as empresas são controladas por acionistas. Cada um possui uma parcela. A maior parte dos acionistas não conhece os executivos, aqueles que estão no comando, porque não participa da escolha. Caso a empresa quebre, todos vão para o buraco. O problema é que os dispositivos legais não refletem essa complexidade dos nossos tempos. Como consequência, os acionistas não podem, por exemplo, opinar, mesmo que sejam donos, em relação ao pagamento dos executivos em tempos de crise financeira."

"Saímos do fundo do poço. Mas é um erro dizer que estamos a caminho de um crescimento robusto. As pessoas simples não querem saber se saímos da recessão. O que elas querem é emprego."

"Acho provável que ficaremos sem crescer por muito tempo. É impossível crescer sem consumo. A população americana não tem dinheiro. Ela está sem dinheiro no banco. É difícil enxergar aumento no ato de poupar em um futuro próximo."

"Nós temos que dar o preço certo às coisas. O problema é que estamos tratando como se fosse de graça algo que é muito escasso, como a atmosfera, a natureza. Nós temos que fazer o mercado perceber a escassez do meio ambiente. Temos de dar os incentivos certos."

"Os mercados são centrais para o sucesso de qualquer economia. Só que é preciso que exista regulação. É preciso um constante revezamento entre governo e mercado. Nenhum governo tem a informação e a habilidade de controlar sozinho coisas complexas como a economia."



Não deixe de participar. Escreva para brunovdpt@hotmail.com e converse com Bruno Toranzo, o autor da publicação.

Curioso

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Inglaterra e Irlanda multam quem joga bituca de cigarro nas ruas
Os ingleses punem os mal-educados em 50 libras esterlinas. Já os irlandeses cobram o salgado valor de 3 mil euros.

Para os desavisados que jogam sua bituca de cigarro nas ruas de Londres, os fiscais da cidade podem multá-los em 50 libras esterlinas, quase 200 reais. Como ocorre com as penalidades aplicadas no trânsito, a pessoa multada tem um prazo para pagar. Caso contrário, o caso é levado para a justiça.

Se você achou um exagero, preste atenção no que acontece na Irlanda. A multa por lá é muito maior: três mil euros. Isso mesmo. São quase nove mil reais de punição. Aliás, os ingleses tomaram como exemplo os irlandeses para castigar os que sujam as calçadas da capital do país.

Por ano, a capital da Inglaterra produz 177 mil toneladas de lixo. O serviço de limpeza custa 100 milhões de libras ao orçamento da cidade todos os anos. As estatísticas apontam que 2.700 toneladas do chamado lixo do cigarro, o que envolve as bitucas e embalagens dos maços, são jogadas anualmente nas ruas.

“As pessoas pensam que a bituca do cigarro não vai causar tanto impacto na quantidade final de lixo”, disse o senhor Livingstone, responsável pelo programa, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Mas, na verdade, os produtos do tabaco são um dos materiais mais comuns encontrados no lixo de Londres, e os filtros do cigarro não se decompõem facilmente”, completou.

No Brasil, ainda não existem propostas nesse sentido. Outro dia, quando estava no centro da cidade de São Bernardo, uma mulher fumava na calçada. Havia um cesto de lixo a poucos metros. Ela aguardava que a amiga a chamasse para entrar em uma agência de algum órgão do governo.

Veio o chamado. Automaticamente, sem pensar duas vezes, a fumante jogou o cigarro pouco consumido na calçada. A desculpa dos fumantes é que não há cestos de lixo suficientes nas cidades. Mas, como destacado no exemplo, a verdade mesmo está na falta de educação das pessoas. Para combater esse mal, nada melhor do que pesar no bolso, de preferência uns bons quilos, como os irlandeses brilhantemente fazem.

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Dica 6: Não jogue papel e outros tipos de materiais no vaso sanitário

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Foram tantos anos para que as cidades desenvolvessem um sistema de tratamento de esgoto, mesmo que, na média, ainda seja ruim, e fornecessem água encanada para a população. Não coloque tudo a perder. A melhora de vida no ambiente urbano depende muito daquilo que você faz. Suas atitudes são importantes para o bem-estar da sociedade.

A dica da semana é simples, uma maneira de evitar que as cidades sofram com as enchentes nos temidos períodos de chuvas, principalmente naqueles meses de verão. Quando você usar o vaso sanitário, jogue o papel higiênico em uma lixeira. Faça o mesmo com bitucas de cigarro, cotonetes, algodão e qualquer outra coisa. Eles causam entupimento das tubulações da rede de esgotos e gastos significativos para consertá-la.

Sem falar que o vaso necessita de um volume maior de água para levar embora esses materiais.
Assim, você economiza na conta do fim do mês, além de usar de forma racional nossos recursos hídricos. Evite transtornos para você mesmo.

Lembre-se! Vaso sanitário não é lixeira!

Relógio auxilia a economizar água do banho

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A economia de água beneficia o meio ambiente e rende uns bons trocados para o nosso bolso. Na hora de tomar banho, pense nessa afirmação. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, se uma pessoa demora 15 minutos para tomar um banho de ducha com o registro meio aberto, ela vai consumir cerca de 135 litros de água. Já um banho cinco minutinhos mais rápido, com o registro fechado na hora de se ensaboar, resulta em uma economia de 45 litros.

Essa relação não é diferente nos banhos com chuveiro elétrico. O banho de 15 minutos, com o registro meio aberto, gasta 45 litros de água. Quando adotados cuidados, como diminuir cinco minutos o banho e desligar o chuveiro na hora de se ensaboar, o consumo cai para 15 litros.

Mas para aquelas pessoas que tentam tomar um banho mais rápido e acabam se perdendo no tempo, a empresa Eco Kettle desenvolveu um relógio que pode ajudá-las a resolver esse problema.

O relógio, em forma de gota, chamado “Showerdrop”, calcula o volume de água gasto em cada banho. Se a pessoa abusa e passa do recomendado, no máximo 35 litros por banho, o relógio dispara um apito.

Para regular o relógio com as características de cada chuveiro, é preciso calcular o tempo que ele leva para encher um recipiente de um litro. Por enquanto, o relógio está à venda somente sob encomenda na internet, no site
ecokettle.com/showerdrop.

Se você tem dúvidas ou sugestões, mande uma mensagem para a autora do texto, Cintia Roberta, no e-mail:
ctaroberta@gmail.com

Tecnologia

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Franceses incentivam a popularização dos carros elétricos
Governo e empresários vão adquirir 50 mil veículos nos próximos meses.

Já foram lançados vários projetos de carros elétricos nos últimos anos. São inúmeros os protótipos desenvolvidos pelas grandes montadoras. Eles são mostrados em renomadas feiras internacionais de veículos. Com uma tecnologia que permite conectar a bateria na tomada comum de nossas casas para recarregar a engrenagem, os veículos elétricos fazem parte da solução para o problema do aquecimento global. O empecilho está na viabilidade financeira (justificativa tradicionalmente dada pelo setor automobilístico) da produção em larga escala.

Seja como for, o governo e os empresários franceses não estão interessados nesse histórico nebuloso. Nos próximos meses, empresas públicas e privadas e órgãos de Estado da França vão adquirir 50 mil veículos que dependem da eletricidade para se mover. Para complementar o incentivo, o país lançou o chamado Fundo Estratégico de Investimentos (FSI), dotado de 1,5 bilhão de euros, que investirá na produção de baterias e no aperfeiçoamento da tecnologia.

Paralelamente, o presidente Nicolas Sarkozy fechou parceria com um consórcio de empresas, como o grupo Renault-Nissan, para construir uma fábrica de baterias de lítio na cidade de Flins, local próximo de Paris. A intenção é fazer com que a capacidade do empreendimento seja de 50 mil baterias por ano em 2011 e de 250 mil em 2015.

O motor de combustão dos carros lança diariamente um volume preocupante de dióxido de carbono no ar. Considerado um gás do efeito estufa, o CO², ao lado de outros gases, é o responsável pelo aumento da temperatura média do planeta. O veículo elétrico, com a comercialização dos seus modelos, faria com que a fuligem preta que sai dos escapamentos virasse passado.

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Brasil e Bélgica discutem parceria econômica e apoio às causas ambientais

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Em visita à cidade de Bruxelas, capital da Bélgica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Herman van Rompuy, primeiro-ministro do governo belga, com a intenção de buscar apoio para o desenvolvimento dos países mais pobres, sem esquecer da preservação do planeta.

No discurso, Lula afirmou ter poder para exigir dos países ricos mais atenção às causas ambientais. “Assumimos uma posição de liderança que nos permitirá cobrar de todos, especialmente dos mais ricos, metas de redução claras e ambiciosas”, destacou Lula.

Entre os assuntos em pauta, a luta pelas causas ambientais foi destaque na reunião. No domingo, 4 de outubro, Lula disse ver no país europeu um aliado para a parceria que o Brasil e a União Europeia pretendem firmar na 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), que será realizada em dezembro na Dinamarca.

Ele ainda ressaltou que os projetos de produção de etanol e biocombustíveis têm uma tecnologia limpa, segura e eficiente, capazes de assumir as responsabilidades do Brasil frente ao aquecimento com um programa de reflorestamento de mais de 300 mil hectares na Amazônia.

Para Yves Leterme, ministro belga das Relações Exteriores, o Brasil será um parceiro importante também para o comércio. "Em 2008, a Bélgica importou 2,9 bilhões de euros em produtos brasileiros e exportou 1,9 bilhão em produtos belgas", lembrou.

Segundo o ministro, essa união trará muitas oportunidades para os dois países. “Nós também oferecemos grandes oportunidades e alta qualidade de vida, mesmo que não possamos competir com o sol e as praias brasileiras", finalizou Leterme.

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carolvertematti@gmail.com

Panasonic lança lâmpada LED que dura 19 anos

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A indústria de eletrônicos é uma das que mais demonstram preocupação com a preservação dos recursos naturais. A Panasonic, empresa japonesa, por exemplo, acaba de lançar um novo modelo de lâmpada LED com a capacidade de funcionar por 19 anos.

A EverLed ultra-efeciente tem uma vida útil até 40 vezes maior que as lâmpadas normais. Por enquanto, somente os japoneses terão o produto à disposição. No entanto, a fabricante promete disponibilizar, até janeiro de 2010, a inovadora lâmpada para os Estados Unidos, alguns países da Europa e o sul da Ásia.

A tecnologia empregada pela fabricante japonesa é a primeira a ser desenvolvida no mundo, já que o objeto dissipa calor através de um tratamento especial que reveste o bulbo de alumínio por completo, o que reduz a temperatura das lâmpadas e aumenta a eficiência da iluminação.

Custando 4 mil ienes ou 80 reais, a lâmpada é bem mais cara que os modelos fluorescentes e incandescentes disponíveis no mercado brasileiro. Porém, a vantagem é que, além da durabilidade 40 vezes maior, elas não agridem o meio ambiente, pois são fabricadas sem mercúrio e outros metais pesados.

Se você quiser conversar com a autora Carolina Vertematti, mande um e-mail para:
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Descoberta científica

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Casca de árvore é eficiente para remover os poluentes do ar
Estudo de doutoranda revela que as cascas absorvem a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos.

Por meio da análise de cascas de árvores, a engenheira florestal Ana Paula Martins, doutoranda do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), confirmou que a presença de metais pesados, como o chumbo, no ar é maior nas áreas em volta das avenidas do que naquelas que ficam dentro dos parques. A reportagem foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo do dia 21 de setembro.

A razão da diferença está no valoroso trabalho desempenhado pelas árvores. Suas cascas funcionam como filtros, absorvendo a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos. A estudiosa escolheu o Parque Trianon, localizado na Avenida Paulista, bem como outros quatro, Luz, na região central, Previdência, na zona oeste, Ibirapuera e Aclimação, na zona sul, para realizar as pesquisas.

Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, o índice de chumbo encontrado nas cascas do parque do Ibirapuera foi de 13,5 mg/kg, mais de três vezes superior ao número verificado no Previdência, que beira a rodovia Raposo Tavares, de 3,9 mg/kg. Isso mostra que a região do Ibirapuera, devido ao constante fluxo de veículos, pode ser considerada uma das áreas paulistanas que mais emitem partículas poluidoras no ar.

Ao levar em conta o resultado do estudo da engenheira Ana, percebe-se que a arborização das grandes avenidas não ocorre somente para deixar o ambiente agradável do ponto de vista estético. Os especialistas que se dedicam ao planejamento urbano veem, com razão, o investimento verde como uma forma de contribuir com a saúde pública. As consequências prejudiciais do alto índice de poluição, particularmente formado pelo enxofre, zinco, chumbo e cobre liberados pelos veículos, são amenizadas pela presença das árvores.

Esses poluentes ocasionam uma série de problemas para a saúde. Além da persistente irritação nos olhos, os problemas respiratórios, como a falta de ar severa, são motivos de sofrimento para muitas pessoas. Em casos mais graves, depois de anos de exposição, o organismo fica mais susceptível a desenvolver câncer e distúrbios neurológicos.

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