Inglaterra e Irlanda multam quem joga bituca de cigarro nas ruas
Os ingleses punem os mal-educados em 50 libras esterlinas. Já os irlandeses cobram o salgado valor de 3 mil euros.
Para os desavisados que jogam sua bituca de cigarro nas ruas de Londres, os fiscais da cidade podem multá-los em 50 libras esterlinas, quase 200 reais. Como ocorre com as penalidades aplicadas no trânsito, a pessoa multada tem um prazo para pagar. Caso contrário, o caso é levado para a justiça.
Se você achou um exagero, preste atenção no que acontece na Irlanda. A multa por lá é muito maior: três mil euros. Isso mesmo. São quase nove mil reais de punição. Aliás, os ingleses tomaram como exemplo os irlandeses para castigar os que sujam as calçadas da capital do país.
Por ano, a capital da Inglaterra produz 177 mil toneladas de lixo. O serviço de limpeza custa 100 milhões de libras ao orçamento da cidade todos os anos. As estatísticas apontam que 2.700 toneladas do chamado lixo do cigarro, o que envolve as bitucas e embalagens dos maços, são jogadas anualmente nas ruas.
“As pessoas pensam que a bituca do cigarro não vai causar tanto impacto na quantidade final de lixo”, disse o senhor Livingstone, responsável pelo programa, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Mas, na verdade, os produtos do tabaco são um dos materiais mais comuns encontrados no lixo de Londres, e os filtros do cigarro não se decompõem facilmente”, completou.
No Brasil, ainda não existem propostas nesse sentido. Outro dia, quando estava no centro da cidade de São Bernardo, uma mulher fumava na calçada. Havia um cesto de lixo a poucos metros. Ela aguardava que a amiga a chamasse para entrar em uma agência de algum órgão do governo.
Veio o chamado. Automaticamente, sem pensar duas vezes, a fumante jogou o cigarro pouco consumido na calçada. A desculpa dos fumantes é que não há cestos de lixo suficientes nas cidades. Mas, como destacado no exemplo, a verdade mesmo está na falta de educação das pessoas. Para combater esse mal, nada melhor do que pesar no bolso, de preferência uns bons quilos, como os irlandeses brilhantemente fazem.
Comente no blog e mande uma mensagem para Bruno Toranzo, o autor do texto, no seguinte e-mail: brunovdpt@hotmail.com
Os ingleses punem os mal-educados em 50 libras esterlinas. Já os irlandeses cobram o salgado valor de 3 mil euros.
Para os desavisados que jogam sua bituca de cigarro nas ruas de Londres, os fiscais da cidade podem multá-los em 50 libras esterlinas, quase 200 reais. Como ocorre com as penalidades aplicadas no trânsito, a pessoa multada tem um prazo para pagar. Caso contrário, o caso é levado para a justiça.
Se você achou um exagero, preste atenção no que acontece na Irlanda. A multa por lá é muito maior: três mil euros. Isso mesmo. São quase nove mil reais de punição. Aliás, os ingleses tomaram como exemplo os irlandeses para castigar os que sujam as calçadas da capital do país.
Por ano, a capital da Inglaterra produz 177 mil toneladas de lixo. O serviço de limpeza custa 100 milhões de libras ao orçamento da cidade todos os anos. As estatísticas apontam que 2.700 toneladas do chamado lixo do cigarro, o que envolve as bitucas e embalagens dos maços, são jogadas anualmente nas ruas.
“As pessoas pensam que a bituca do cigarro não vai causar tanto impacto na quantidade final de lixo”, disse o senhor Livingstone, responsável pelo programa, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Mas, na verdade, os produtos do tabaco são um dos materiais mais comuns encontrados no lixo de Londres, e os filtros do cigarro não se decompõem facilmente”, completou.
No Brasil, ainda não existem propostas nesse sentido. Outro dia, quando estava no centro da cidade de São Bernardo, uma mulher fumava na calçada. Havia um cesto de lixo a poucos metros. Ela aguardava que a amiga a chamasse para entrar em uma agência de algum órgão do governo.
Veio o chamado. Automaticamente, sem pensar duas vezes, a fumante jogou o cigarro pouco consumido na calçada. A desculpa dos fumantes é que não há cestos de lixo suficientes nas cidades. Mas, como destacado no exemplo, a verdade mesmo está na falta de educação das pessoas. Para combater esse mal, nada melhor do que pesar no bolso, de preferência uns bons quilos, como os irlandeses brilhantemente fazem.
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Bruno Toranzo, estudante de jornalismo da UMESP, sempre trabalhou com economia. Antes de estagiar na GloboNews, canal de notícias das Organizações Globo, passou pelo portal informativo InfoMoney, pela Revista Exame e pelo Jornal do SBT. Há alguns meses, está atrás de pautas que mostrem a viabilidade de uma nova economia, fundamentada no respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Carolina Vertematti está na reta final do curso de jornalismo da UMESP. Trabalhou por três anos como gerente de marketing da franquia de móveis Florense ABC até integrar a equipe de escutas do jornal Brasil Urgente da TV Bandeirantes, veículo que permaneceu por quatro meses. Desde janeiro de 2009, exerce a função de repórter da revista TITITI da editora Abril.
Cintia Roberta é estudante do último semestre de jornalismo da UMESP. Trabalha na Record News, primeiro canal de notícias na TV aberta brasileira, desde a estreia da emissora, há dois anos. No canal, já passou pelo hardnews e, atualmente, trabalha na produção de programas.
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