Casca de árvore é eficiente para remover os poluentes do ar
Estudo de doutoranda revela que as cascas absorvem a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos.
Por meio da análise de cascas de árvores, a engenheira florestal Ana Paula Martins, doutoranda do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), confirmou que a presença de metais pesados, como o chumbo, no ar é maior nas áreas em volta das avenidas do que naquelas que ficam dentro dos parques. A reportagem foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo do dia 21 de setembro.
A razão da diferença está no valoroso trabalho desempenhado pelas árvores. Suas cascas funcionam como filtros, absorvendo a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos. A estudiosa escolheu o Parque Trianon, localizado na Avenida Paulista, bem como outros quatro, Luz, na região central, Previdência, na zona oeste, Ibirapuera e Aclimação, na zona sul, para realizar as pesquisas.
Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, o índice de chumbo encontrado nas cascas do parque do Ibirapuera foi de 13,5 mg/kg, mais de três vezes superior ao número verificado no Previdência, que beira a rodovia Raposo Tavares, de 3,9 mg/kg. Isso mostra que a região do Ibirapuera, devido ao constante fluxo de veículos, pode ser considerada uma das áreas paulistanas que mais emitem partículas poluidoras no ar.
Ao levar em conta o resultado do estudo da engenheira Ana, percebe-se que a arborização das grandes avenidas não ocorre somente para deixar o ambiente agradável do ponto de vista estético. Os especialistas que se dedicam ao planejamento urbano veem, com razão, o investimento verde como uma forma de contribuir com a saúde pública. As consequências prejudiciais do alto índice de poluição, particularmente formado pelo enxofre, zinco, chumbo e cobre liberados pelos veículos, são amenizadas pela presença das árvores.
Esses poluentes ocasionam uma série de problemas para a saúde. Além da persistente irritação nos olhos, os problemas respiratórios, como a falta de ar severa, são motivos de sofrimento para muitas pessoas. Em casos mais graves, depois de anos de exposição, o organismo fica mais susceptível a desenvolver câncer e distúrbios neurológicos.
Converse com Bruno Toranzo. Envie um e-mail para brunovdpt@hotmail.com
Estudo de doutoranda revela que as cascas absorvem a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos.
Por meio da análise de cascas de árvores, a engenheira florestal Ana Paula Martins, doutoranda do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), confirmou que a presença de metais pesados, como o chumbo, no ar é maior nas áreas em volta das avenidas do que naquelas que ficam dentro dos parques. A reportagem foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo do dia 21 de setembro.
A razão da diferença está no valoroso trabalho desempenhado pelas árvores. Suas cascas funcionam como filtros, absorvendo a poluição emitida pelos escapamentos dos veículos. A estudiosa escolheu o Parque Trianon, localizado na Avenida Paulista, bem como outros quatro, Luz, na região central, Previdência, na zona oeste, Ibirapuera e Aclimação, na zona sul, para realizar as pesquisas.
Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, o índice de chumbo encontrado nas cascas do parque do Ibirapuera foi de 13,5 mg/kg, mais de três vezes superior ao número verificado no Previdência, que beira a rodovia Raposo Tavares, de 3,9 mg/kg. Isso mostra que a região do Ibirapuera, devido ao constante fluxo de veículos, pode ser considerada uma das áreas paulistanas que mais emitem partículas poluidoras no ar.
Ao levar em conta o resultado do estudo da engenheira Ana, percebe-se que a arborização das grandes avenidas não ocorre somente para deixar o ambiente agradável do ponto de vista estético. Os especialistas que se dedicam ao planejamento urbano veem, com razão, o investimento verde como uma forma de contribuir com a saúde pública. As consequências prejudiciais do alto índice de poluição, particularmente formado pelo enxofre, zinco, chumbo e cobre liberados pelos veículos, são amenizadas pela presença das árvores.
Esses poluentes ocasionam uma série de problemas para a saúde. Além da persistente irritação nos olhos, os problemas respiratórios, como a falta de ar severa, são motivos de sofrimento para muitas pessoas. Em casos mais graves, depois de anos de exposição, o organismo fica mais susceptível a desenvolver câncer e distúrbios neurológicos.
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Bruno Toranzo, estudante de jornalismo da UMESP, sempre trabalhou com economia. Antes de estagiar na GloboNews, canal de notícias das Organizações Globo, passou pelo portal informativo InfoMoney, pela Revista Exame e pelo Jornal do SBT. Há alguns meses, está atrás de pautas que mostrem a viabilidade de uma nova economia, fundamentada no respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Carolina Vertematti está na reta final do curso de jornalismo da UMESP. Trabalhou por três anos como gerente de marketing da franquia de móveis Florense ABC até integrar a equipe de escutas do jornal Brasil Urgente da TV Bandeirantes, veículo que permaneceu por quatro meses. Desde janeiro de 2009, exerce a função de repórter da revista TITITI da editora Abril.
Cintia Roberta é estudante do último semestre de jornalismo da UMESP. Trabalha na Record News, primeiro canal de notícias na TV aberta brasileira, desde a estreia da emissora, há dois anos. No canal, já passou pelo hardnews e, atualmente, trabalha na produção de programas.
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