Cientistas comprovam relação entre CO² e formação ou derretimento do gelo
A Antártica só existe, porque se formou em um período da Terra de baixa concentração de dióxido de carbono.
Os cientistas evidenciaram a relação que existe entre os níveis de dióxido de carbono na atmosfera e a formação ou o derretimento do gelo. O estudo mostrou, por meio de amostras de rochas africanas, que a cobertura de gelo da Antártica, formada há 34 milhões de anos, só se formou, porque o mundo vivia em uma época de baixa concentração de CO² na atmosfera terrestre.
Através da análise dos fósseis de conchas de plâncton, que viviam na superfície do oceano em um passado completamente remoto, foi possível medir a concentração do gás-estufa naquela época. Esses organismos, apesar do tempo transcorrido, são capazes de revelar uma informação considerada estratégica em dias de alerta para os efeitos nefastos que o aumento da temperatura pode trazer.
O resultado prático de tudo isso é preocupação. Dentro de alguns anos, sentiremos os reflexos ambientais do efeito contrário. Em vez de pouco dióxido de carbono, vivemos com muito (sem falar dos outros gases-estufa diariamente lançados em volumes generosos), situação tão ou mais desesperadora. E pior: o aumento da concentração de CO² não é fruto de um acontecimento da natureza. Não se trata, como ocorreu lá atrás, do fim de um período geológico.
Muito pelo contrário. O brilhante Homem, com seus bilhões de carros movidos a petróleo cujos escapamentos soltam, sem nenhum pudor, aquela fuligem horrorosa preta no ar que respiramos, é o único responsável pelo que pode ser encarado como o grande desafio da história da humanidade.
Leia o estudo completo no site da revista científica britânica Nature.
Mande uma mensagem. Converse com Bruno Toranzo, o autor do texto, no seguinte e-mail: brunovdpt@hotmail.com
A Antártica só existe, porque se formou em um período da Terra de baixa concentração de dióxido de carbono.
Os cientistas evidenciaram a relação que existe entre os níveis de dióxido de carbono na atmosfera e a formação ou o derretimento do gelo. O estudo mostrou, por meio de amostras de rochas africanas, que a cobertura de gelo da Antártica, formada há 34 milhões de anos, só se formou, porque o mundo vivia em uma época de baixa concentração de CO² na atmosfera terrestre.
Através da análise dos fósseis de conchas de plâncton, que viviam na superfície do oceano em um passado completamente remoto, foi possível medir a concentração do gás-estufa naquela época. Esses organismos, apesar do tempo transcorrido, são capazes de revelar uma informação considerada estratégica em dias de alerta para os efeitos nefastos que o aumento da temperatura pode trazer.
O resultado prático de tudo isso é preocupação. Dentro de alguns anos, sentiremos os reflexos ambientais do efeito contrário. Em vez de pouco dióxido de carbono, vivemos com muito (sem falar dos outros gases-estufa diariamente lançados em volumes generosos), situação tão ou mais desesperadora. E pior: o aumento da concentração de CO² não é fruto de um acontecimento da natureza. Não se trata, como ocorreu lá atrás, do fim de um período geológico.
Muito pelo contrário. O brilhante Homem, com seus bilhões de carros movidos a petróleo cujos escapamentos soltam, sem nenhum pudor, aquela fuligem horrorosa preta no ar que respiramos, é o único responsável pelo que pode ser encarado como o grande desafio da história da humanidade.
Leia o estudo completo no site da revista científica britânica Nature.
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Bruno Toranzo, estudante de jornalismo da UMESP, sempre trabalhou com economia. Antes de estagiar na GloboNews, canal de notícias das Organizações Globo, passou pelo portal informativo InfoMoney, pela Revista Exame e pelo Jornal do SBT. Há alguns meses, está atrás de pautas que mostrem a viabilidade de uma nova economia, fundamentada no respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Carolina Vertematti está na reta final do curso de jornalismo da UMESP. Trabalhou por três anos como gerente de marketing da franquia de móveis Florense ABC até integrar a equipe de escutas do jornal Brasil Urgente da TV Bandeirantes, veículo que permaneceu por quatro meses. Desde janeiro de 2009, exerce a função de repórter da revista TITITI da editora Abril.
Cintia Roberta é estudante do último semestre de jornalismo da UMESP. Trabalha na Record News, primeiro canal de notícias na TV aberta brasileira, desde a estreia da emissora, há dois anos. No canal, já passou pelo hardnews e, atualmente, trabalha na produção de programas.
1 comentários:
São muito interessantes estudos como esse que comprovam que a destruição das geleiras é fruto do homem, assim como a poluição do ar, da água e do planeta como um todo. Essas pesquisas servem para comprovar que a destruição não advém de teorias infundadas de ambientalistas, como muitos países já chegaram a dizer em um passado não muito distante, mas que elas provém sim do homem. Servindo também para mostrar a cada um sua responsabilidade evidente neste processo, e que talvez possamos tentar mudar esta situação, diminuído nosso consumo e pressionando os países a encararem a responsabilidade de cuidarem do nosso planeta.
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