Fome pode atingir 1 bilhão de pessoas em 2009
O número de famintos foi calculado pela FAO, órgão vinculado às Nações Unidas. No ano passado, o setor financeiro recebeu nove vezes mais dinheiro do que o fundo de combate à fome obteve no último meio século.
Um triste recorde. A fome no mundo deve atingir 1 bilhão de pessoas no final deste ano, um número jamais registrado na história, segundo projeção da FAO, segmento da ONU (Organização das Nações Unidas) que cuida dos assuntos relacionados à agricultura e à alimentação.
Na região da Ásia e do Pacífico, a FAO estima que 642 milhões de pessoas não tenham o que comer. A região da África Subsaariana, abaixo do Deserto do Saara, em uma área que compreende a maior parte do continente africano, tem 265 milhões de pessoas passando fome. Em seguida, no ranking em que as últimas posições são as mais desejadas, estão América Latina e Caribe, com 53 milhões, África do Norte e Oriente Médio, com 42 milhões, e os países desenvolvidos, com 15 milhões.
A crise econômica, que começou com a instabilidade no setor imobiliário americano, consumiu uma montanha de dinheiro. As instituições financeiras dos países desenvolvidos receberam, apenas em 2008, nove vezes mais dinheiro público nos projetos de socorro do que todos os países pobres em meio século, ao longo dos últimos cinquenta anos.
Segundo a campanha pelo cumprimento das Metas do Milênio da ONU, que objetiva melhorar a qualidade de vida nos países em desenvolvimento, o Terceiro Mundo recebeu o equivalente a US$ 2 trilhões em doações dos países ricos. O setor financeiro, sob ameaça de colapso em meio à gravidade da crise, obteve US$ 18 trilhões em ajuda pública, especialmente do banco central americano, somente no ano passado.
Mande uma mensagem para mim. Não deixe de escrever para o seguinte e-mail: brunovdpt@hotmail.com
O número de famintos foi calculado pela FAO, órgão vinculado às Nações Unidas. No ano passado, o setor financeiro recebeu nove vezes mais dinheiro do que o fundo de combate à fome obteve no último meio século.
Um triste recorde. A fome no mundo deve atingir 1 bilhão de pessoas no final deste ano, um número jamais registrado na história, segundo projeção da FAO, segmento da ONU (Organização das Nações Unidas) que cuida dos assuntos relacionados à agricultura e à alimentação.
Na região da Ásia e do Pacífico, a FAO estima que 642 milhões de pessoas não tenham o que comer. A região da África Subsaariana, abaixo do Deserto do Saara, em uma área que compreende a maior parte do continente africano, tem 265 milhões de pessoas passando fome. Em seguida, no ranking em que as últimas posições são as mais desejadas, estão América Latina e Caribe, com 53 milhões, África do Norte e Oriente Médio, com 42 milhões, e os países desenvolvidos, com 15 milhões.
A crise econômica, que começou com a instabilidade no setor imobiliário americano, consumiu uma montanha de dinheiro. As instituições financeiras dos países desenvolvidos receberam, apenas em 2008, nove vezes mais dinheiro público nos projetos de socorro do que todos os países pobres em meio século, ao longo dos últimos cinquenta anos.
Segundo a campanha pelo cumprimento das Metas do Milênio da ONU, que objetiva melhorar a qualidade de vida nos países em desenvolvimento, o Terceiro Mundo recebeu o equivalente a US$ 2 trilhões em doações dos países ricos. O setor financeiro, sob ameaça de colapso em meio à gravidade da crise, obteve US$ 18 trilhões em ajuda pública, especialmente do banco central americano, somente no ano passado.
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Bruno Toranzo, estudante de jornalismo da UMESP, sempre trabalhou com economia. Antes de estagiar na GloboNews, canal de notícias das Organizações Globo, passou pelo portal informativo InfoMoney, pela Revista Exame e pelo Jornal do SBT. Há alguns meses, está atrás de pautas que mostrem a viabilidade de uma nova economia, fundamentada no respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Carolina Vertematti está na reta final do curso de jornalismo da UMESP. Trabalhou por três anos como gerente de marketing da franquia de móveis Florense ABC até integrar a equipe de escutas do jornal Brasil Urgente da TV Bandeirantes, veículo que permaneceu por quatro meses. Desde janeiro de 2009, exerce a função de repórter da revista TITITI da editora Abril.
Cintia Roberta é estudante do último semestre de jornalismo da UMESP. Trabalha na Record News, primeiro canal de notícias na TV aberta brasileira, desde a estreia da emissora, há dois anos. No canal, já passou pelo hardnews e, atualmente, trabalha na produção de programas.
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