A Passarela Verde, que fica na avenida Eusébio Matoso, zona oeste de São Paulo, foi construída a partir da utilização dos materiais reciclados. Ela é toda feita de objetos reaproveitados. Inaugurada há quase um ano, ela tem 95 metros de extensão. Os paineis, por exemplo, foram feitos de uma mistura de diversos tipos de plástico. As sobras do material usado na construção dos paineis serviram para construir os bancos de uma praça, localizada ao lado da passarela.
Para formar as placas de piso, foram usados 1500 pneus. Ou seja, centenas de pneus que deixaram de ser enviados para os aterros sanitários ou para a beira dos rios. As embalagens de pasta dental se tornaram o revestimento dos elevadores. O bambu estrutura parte do teto, pois ele absorve grande quantidade de dióxido de carbono para crescer. O piso é permeável, o que faz com que a água da chuva chegue ao solo.
O telhado verde cobre toda a passarela e permite a penetração da água da chuva. Tal processo, além de ajudar a combater as ilhas de calor, locais onde a temperatura é muito alta por causa do concreto e do asfalto, evita a ocorrência das problemáticas enchentes, cuidados importantes para qualquer grande cidade.
São atitudes assim que farão a diferença para a formação de uma nova economia. Por isso, vale a pena adotar essas práticas alternativas. Em nossas casas, podemos adotar o hábito de separar o lixo reciclável para o pessoal da coleta seletiva. Temos ainda a opção de deixar materiais considerados perigosos, como a bateria do celular e a pilha, nas instituições que dão um destino adequado, bem distante dos recursos naturais. O meio ambiente agradece.
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Bruno Toranzo, estudante de jornalismo da UMESP, sempre trabalhou com economia. Antes de estagiar na GloboNews, canal de notícias das Organizações Globo, passou pelo portal informativo InfoMoney, pela Revista Exame e pelo Jornal do SBT. Há alguns meses, está atrás de pautas que mostrem a viabilidade de uma nova economia, fundamentada no respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Carolina Vertematti está na reta final do curso de jornalismo da UMESP. Trabalhou por três anos como gerente de marketing da franquia de móveis Florense ABC até integrar a equipe de escutas do jornal Brasil Urgente da TV Bandeirantes, veículo que permaneceu por quatro meses. Desde janeiro de 2009, exerce a função de repórter da revista TITITI da editora Abril.
Cintia Roberta é estudante do último semestre de jornalismo da UMESP. Trabalha na Record News, primeiro canal de notícias na TV aberta brasileira, desde a estreia da emissora, há dois anos. No canal, já passou pelo hardnews e, atualmente, trabalha na produção de programas.
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